“Volatilidade não é vida” para o “sistemático” Canvas Vector

“Volatilidade não é vida” para o “sistemático” Canvas Vector

junho 23, 2020 Off Por JJ

No Coffee & Stocks de ontem conversamos com o gestor de um fundo quantitativo raiz, que adora volatilidade. Hoje o papo foi com Francisco Funari, gestor do fundo sistemático Canvas Vector.

Mas o que seria um fundo sistemático? O que diferencia o Vector de um fundo quantitativo é o fato de ele utilizar algoritmos para previsão de comportamento futuro dos preços. Ou seja, enquanto os fundos quantitativos têm uma gestão que busca extrair o retorno acima da média em determinado mercado, o que Funari quer é acertar o lado de determinado ativo, não necessariamente entregando retorno acima do benchmark desse mercado.

Isso não significa dizer que o Vector é um fundo passivo que anda em linha com o desempenho do seu benchmark – como o BOVA11, por exemplo, que é um fundo passivo que replica o desempenho do Ibovespa. O objetivo dele é montar um portfólio diversificado em mercados ou ativos com tendência de alta. Fazendo uma analogia ao Ibovespa, ele não quer escolher a melhor ação do índice, mas sim a tendência de alta do índice.

Quem identifica essas tendências são os algoritmos do Vector com base em regras pré-selecionadas pelos gestores, que, no caso, são as mentes por trás algoritmos.

Para vocês terem ideia do desempenho do fundo em diferentes momentos, em 2019, que foi um ano em que a maioria dos mercados tiveram alta – sejam as bolsas globais, de emergentes ou mesmo renda fixa – a cota do fundo rendeu 24,5%. Por outro lado, em 2020 – ano de muita volatilidade em todos os mercados – o Vector cai 6,7%. Desde o seu início (em dez/2017) o fundo acumula um retorno de 24,2%.

Confira a live para entender mais sobre o fundo.

O Coffee & Stocks é transmitido todo dia útil ao vivo às 7:15 da manhã no Instagram do Stock Pickers. Ele é apresentado pelo co-criador do Stock Pickers, Thiago Salomão.