Via Varejo aprova oferta de ações que pode captar até R$ 4 bi; Petrobras reajusta preço do gás e mais notícias

Via Varejo aprova oferta de ações que pode captar até R$ 4 bi; Petrobras reajusta preço do gás e mais notícias

junho 4, 2020 Off Por JJ

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(Shutterstock)

SÃO PAULO – O noticiário corporativo desta quinta-feira (4) tem como destaque a aprovação pelo Conselho de Administração da Via Varejo de uma oferta de ações que pode chegar a R$ 4 bilhões. Já a  B3 informou que passará a atribuir risco de perda possível de R$ 1,3 bilhão aos processos da incorporação de ações.

Já a BR Malls, para tentar minimizar os efeitos do isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, vai integrar as lojas de seus shoppings ao “marketplace” (plataforma que comercializa produtos de diferentes vendedores) da B2W.

No radar de resultados, a Fras-Le divulgou que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,3 milhão no primeiro trimestre do ano, menor que os R$ 2,5 milhões dos primeiros três meses de 2019.

A BR Malls e a Randon divulgam seus balanços após o fechamento dos mercados.

Confira os destaques:

Via Varejo (VVAR3)

A Via Varejo vai fazer uma oferta de ações (follow on) de no mínimo 220 milhões papéis, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CMV). Este valor poderá ser acrescido em mais 35%, o que equivale a cerca de 77 milhões de ações. Com a oferta subsequente de ações (follow-on), a empresa pode captar de R$ 2,96 bilhões até R$ 4 bilhões, levando em conta a cotação de R$ 13,48 das ações de fechamento da última quarta-feira.

Segundo a companhia, os recursos serão destinados para investimentos em tecnologia e logística, além da otimização da estrutura de capital, incluindo reforço de capital de giro.

A oferta se dará com esforços restritos, ou seja, limitada a um determinado número de investimentos. A operação é coordenada pelo Bradesco BBI, BTG Pactual, BB Banco de Investimento, Bank of America Merrill Lynch, Santander Brasil, Safra e XP Investimentos.

A fabricante de autopeças Fras-Le divulgou, na quarta-feira à noite, que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,3 milhão no primeiro trimestre do ano, menor que os R$ 2,5 milhões dos primeiros três meses de 2019.

Na mesma base de comparação, a receita líquida cresceu 5,9%, para R$ 341,8 milhões. Já o Ebitda avançou 31,5%, para R$ 38,1%. Por sua vez, a margem Ebitda ficou em 11,2%, uma melhora de 2,2 pontos percentuais na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

Usiminas (USIM5)

E a siderúrgica Usiminas divulgou fato relevante para anunciar a atualização de sua previsão de despesas financeiras líquidas. A expectativa é que essa despesa some R$ 292 milhões em 2020.

A JBS respondeu, sobre a ação civil pública movida nesta quarta-feira, 3, pelo Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT-RS), que não comenta processos judiciais em andamento. “A companhia reitera que tem como objetivo prioritário a saúde de seus colaboradores e ressalta que desde o início dessa pandemia tem adotado um rígido protocolo de prevenção contra a Covid-19 na sua unidade de Caxias Sul (RS) e em todas as suas plantas no Brasil, conforme as orientações dos órgãos de saúde e do Hospital Albert Einstein, além de especialistas médicos contratados pela companhia para apoiar na implantação rigorosa de medidas para a proteção de seus colaboradores”, disse em nota.

O MPT-RS ingressou com uma ação civil pública contra a JBS Aves Ltda., na qual recomenda a “paralisação das atividades” da unidade de Caxias do Sul (RS), de abate de suínos, por causa de crescentes casos de coronavírus entre funcionários do frigorífico, além de irregularidades na unidade que facilitam a propagação do vírus.

Entre as ações adotadas, a JBS destaca: afastamento de pessoas que fazem parte do grupo de risco como maiores de 60 anos, gestantes e todos os que tiveram recomendação médica; ampliação da frota de transporte; desinfecção diária das unidades; medição de temperatura de todos antes do acesso às fábricas; vacinação contra gripe H1N1 para 100% dos colaboradores; ações de distanciamento social; comunicação de prevenção e cuidados.

A Petrobras informou que vai reajustar em 5% o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido pela companhia às distribuidoras a partir desta quinta. Com isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 24,08 por botijão de 13 quilos (kg). No acumulado do ano, a redução é de 13,4%, ou R$ 3,72 por botijão de gás de cozinha de 13 kg.

A Petrobras esclarece que igualou desde novembro de 2019, os preços do gás liquefeito de petróleo para os segmentos residencial e industrial/comercial e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel. As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.

A BR Malls vai integrar as lojas de seus shoppings ao “marketplace” (plataforma que comercializa produtos de diferentes vendedores) da B2W, segundo comunicado enviado à CVM.

A parceria é uma das medidas para mitigar os efeitos do distanciamento social impostos pela pandemia do coronavírus.

A expectativa é disponibilizar no marketplace produtos de mais de 6 mil lojas que poderão enviar seus produtos aos clientes, com as opções “ship from store” (entrega no mesmo dia) e o “click and collect” (para retirada no shopping).

A BR Malls também comunicou a abertura de mais quatro de seus shoppings. São eles: Amazonas Shopping, em Manaus (AM); Shopping Piracicaba, em Piracicaba (SP); Shopping Vila Velha, em Vila Velha (ES); e Shopping Estação Cuiabá, em Cuiabá (MT). Todos operam em horário reduzido.

Nas semanas anteriores, a companhia já tinha anunciado a retomada das operações, também em horário reduzido, de outros seis centros comerciais.

A B3 informou que passará a atribuir risco de perda possível de R$ 1,3 bilhão aos processos da incorporação de ações da Bovespa Holding S.A. em suas demonstrações financeiras. A empresa disse ainda que decisão não implicará em provisionamento contábil dos valores dos autos de infração. Ela ainda apontou que já opôs embargos de declaração à sentença.

A B3 alegava que as chances de perder essa disputa eram remotas e, por isso, não considerava esses dados em suas demonstrações financeiras. O entendimento mudou após diversas multas aplicadas pela Receita em torno da forma que a empresa contabilizou o ágio dessa operação.

“A B3 passará a atribuir risco de perda possível aos referidos processos em suas demonstrações financeiras”, explicou a empresa, mas reforçando que isso não implicará em provisão contábil dos valores da multa.

(Com Agência Estado e Agência Brasil)

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