Tesouro Direto: taxas dos títulos públicos operam estáveis nesta quinta-feira
julho 9, 2020SÃO PAULO – Em uma sessão de agenda esvaziada, as taxas dos títulos públicos negociados pelo Tesouro Direto operam no mesmo patamar observado ontem.
O dia 9 de julho costuma ser feriado no Estado de São Paulo, em memória à Revolução Constitucionalista de 1932. No entanto, dado o cenário extraordinário por conta da pandemia, o feriado foi antecipado para maio, para contribuir para o isolamento social. Por isso, nesta quinta-feira, a B3 funciona normalmente, bem como os bancos e demais serviços financeiros.
No cenário doméstico, as atenções se voltam nesta manhã para o encontro entre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e investidores internacionais.
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Coordenador do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Mourão tem sido o principal interlocutor do governo com o mercado para tratar de questões relacionadas à agenda ambiental. A reunião está prevista para começar às 10h, no Palácio do Planalto, segundo a agenda oficial de Campos Neto.
Mercado hoje
No Tesouro Direto, entre os papéis prefixados, o juro pago pelo título com vencimento em 2023 seguia nos mesmos 4,22% de quarta-feira, assim como o prêmio oferecido pelo papel com prazo em 2026 estava estável em 6,21%.
Entre os títulos indexados à inflação, a falta de mobilidade também impera na manhã desta quinta-feira. O papel com vencimento em 2026 paga a mesma taxa de 2,49% da sessão anterior, enquanto o título com juros semestrais e prazo em 2030 oferece taxa anual de 3,05%, igual a ontem.
Da mesma forma, no câmbio, o pregão também é de estabilidade, com o dólar negociado a R$ 5,25 às 10h15, com uma queda de apenas 0,08%.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta quinta-feira (9):
Cena global
No ambiente internacional, investidores acompanham dados sobre o mercado de trabalho americano, que registrou 1,314 milhão de pedidos por seguro-desemprego na semana passada. O número ficou pouco abaixo do previsto – o consenso Bloomberg apontava para 1,38 milhão de pedidos.
Os efeitos nefastos da pandemia também têm gerado uma nova corrida pelo ouro, que pode estar a caminho de um recorde de longa data. As preocupações crescentes com a economia global empurram a onça do metal para acima de US$ 1.800.
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