Tesouro Direto: Após disparada das taxas em março, oscilações de títulos públicos perdem fôlego em abril
maio 4, 2020SÃO PAULO – Depois da disparada das taxas em março, quando os prêmios pagos por títulos públicos com retornos nominais (sem descontar a inflação) chegaram à casa dos 9% ao ano e papéis com rendimentos indexados à inflação alcançaram juros reais de 5% ao ano, os títulos públicos encerraram o mês de abril com pequenas oscilações.
Com as operações mais normalizadas no Tesouro Direto, isto é, com menos suspensões das negociações por conta da volatilidade de preços, a maior queda entre os papéis disponíveis para compra pelo investidor partiu do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2040 (-0,87%), enquanto a maior valorização, de 1,78%, foi registrada pelo Tesouro Prefixado 2023.
Embora as preocupações com relação ao abalo da epidemia do coronavírus sobre a economia global sigam latentes, o início da reabertura das atividades em alguns países contribuiu para uma redução do nível de aversão a risco e para uma retomada dos mercados acionários, inclusive no Brasil.
Na renda fixa, esta semana será de decisão de política monetária, com expectativa de nova queda da taxa Selic, atualmente em 3,75% ao ano, para 3,25% ao ano, segundo o mais recente relatório Focus, do Banco Central.
Confira a seguir como se comportaram os títulos públicos disponíveis para novos investimentos em abril, assim como no acumulado do ano e em 12 meses. O único papel não considerado no levantamento foi o Tesouro Selic, dado que seu retorno segue a variação da Selic, portanto, sem grandes oscilações diárias.
Vale lembrar que o investidor só terá as perdas ou os ganhos apontados se efetivamente vender os papéis antecipadamente. Se carregá-los até o vencimento, o retorno vai respeitar as taxas e as condições contratadas no momento de aquisição dos títulos.
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