SE recebe 168 doses da vacina contra Mpox; veja quem pode se vacinar

SE recebe 168 doses da vacina contra Mpox; veja quem pode se vacinar

março 15, 2023 Off Por JJ

SE recebe 168 doses da vacina contra Mpox (Foto: Ari Dias/AEN-PR)

Sergipe recebeu uma remessa com 168 doses da vacina contra a Mpox, conhecida num primeiro momento como varíola dos macacos. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou o quantitativo de doses nesta quarta-feira, 15. Os imunizantes chegaram ao estado na tarde de ontem.

De acordo com o Ministério da Saúde, a pasta está distribuindo 47 mil doses da vacina para todos os estados e Distrito Federal. O envio vem sendo feito de acordo com o quantitativo de pessoas, a capacidade de armazenamento e o andamento da imunização em cada local. A previsão é que a distribuição da primeira remessa seja concluída nesta quarta.

Grupos prioritários

Entre o público elegível para a vacinação, estão as pessoas que vivem com HIV/Aids com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses e profissionais que atuam diretamente em contato com o vírus em laboratórios (pré-exposição).

Além desse grupo, também está prevista a vacinação para pessoas que tiveram contato direto com os fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados para a doença (pós-exposição).

“O atual cenário epidemiológico da Mpox apresenta queda progressiva no número de casos em todo o mundo, incluindo no Brasil. A principal estratégia de contenção da doença é a identificação de casos e rastreamento de contatos. Portanto, neste momento, a estratégia de vacinação irá priorizar a proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença. Essa definição foi feita em conjunto com representantes dos conselhos municipais e estaduais, diante da avaliação técnica e científica de especialistas”, diz o Ministério.

Orientação

Para a vacinação pré-exposição, é recomendado respeitar um intervalo de 30 dias entre qualquer vacina previamente administrada. Em situação de pós-exposição, cujo principal objetivo é bloqueio da transmissão, a recomendação é que a aplicação seja realizada independentemente da administração prévia de qualquer imunobiológico.

por João Paulo Schneider