Restauração e compensação ambiental impulsionam Agroforestry Carbon
abril 8, 2024A Agroforestry Carbon, climatech com sede na Cidade Universitária Pedra Branca, em Palhoça (SC), vai concluir até junho uma rodada de captação de recursos que deverá chegar a R$ 1 milhão. Outros R$ 600 mil serão aportados por um fundo, cujo nome ainda é mantido em sigilo e que se tornará, sócio da empresa.
Com a injeção de capital, o objetivo da Agroforestry é ampliar os serviços prestados a produtores e empresas, entre os quais recuperação de áreas degradadas, reflorestamento, diversificação agrícola e florestal, recomposição de paisagem, inventário de gases de efeito estufa, cálculo de pegada de carbono e assinatura de plantio de árvores.
Segundo Gabriel Neto, CEO da Agroforestry Carbon, desde sua fundação a companhia fomentou a restauração de mais de 400 hectares e o plantio de cerca de 400 mil árvores. Os clientes da empresa estão sobretudo no Rio de Janeiro – onde a demanda cresceu após a entrada em vigor de uma nova legislação com regras para a compensação ambiental -, em São Paulo e em Santa Catarina.
Já recorreram aos serviços da companhia, que conta com 17 funcionários (cinco engenheiros florestais ou agronômicos) clientes como Google e Portobello. Com os recursos que serão levantados, Neto prevê que a área restaurada com a ajuda da Agroforestry chegará a 700 hectares em 2024. Entre os objetivos também está atingir 1 milhão de árvores plantadas e mais de 100 mil toneladas de CO2 sequestradas.
Se tudo correr como o CEO acredita, o faturamento da empresa tende a alcançar R$ 4 milhões este ano, ante R$ 2,4 milhões em 2023. Neto adianta, ainda, que a Agroforestry dará início à sua internacionalização no segundo semestre, basicamente com a prospecção de clientes na Europa interessados em fazer compensações ambientais no Brasil.
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