Remédio para hanseníase ainda segue sem previsão de chegada em SE
janeiro 7, 2021Em falta há um mês, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou nesta quinta-feira, 7, que a ‘poliquimioterapia’, fundamental para tratamento da hanseníase, ainda não está disponível para distribuição em Sergipe. O medicamento é fornecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a todos os países endêmicos, incluindo o Brasil, através do Ministério da Saúde.
A SES havia informado em nota que, excepcionalmente, no ano de 2020, ocorreu um desabastecimento a nível mundial, impactando no abastecimento da rede SUS. A previsão de recebimento, segundo o Ministério da Saúde, seria até o final deste mês de dezembro. Mas até o momento não há uma confirmação sobre a chegada do remédio.
O Portal Infonet entrou em contato novamente com o Ministério da Saúde, mas até o momento não obteve resposta. O Portal está à disposição através do e-mail: jornalismo@infonet.com.br ou telefone (79) 9 9642-9640.
Primeiro comunicado
Em comunicado no mês de dezembro do ano passado o Ministério informou que está em constante contato com a OPAS e OMS para que as remessas sejam entregues no Brasil ainda em dezembro deste ano, com imediata disponibilização aos estados. “A recomendação dada pelo MS é de que os pacientes com hanseníase sejam orientados a aguardar a chegada do medicamento”, disse a pasta da Saúde.
Hanseníase
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), o tratamento da hanseníase no Brasil é feito nos postos de saúde e os medicamentos são fornecidos gratuitamente aos pacientes, que são acompanhados durante todo o tratamento, por isso, o remédio não pode ser encontrado à venda nas farmácias.
Ainda de acordo com a OPAS/OMS, a hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica (muito longa) causada por um micro-organismo que atinge principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo, porém a doença apresenta cura através do tratamento ofertado pelo SUS.
por João Paulo Schneider