PMA assina protocolo para adesão ao consórcio da compra de vacinas

PMA assina protocolo para adesão ao consórcio da compra de vacinas

março 2, 2021 Off Por JJ

Edvaldo assina protocolo para adesão de Aracaju ao consórcio da compra de vacinas contra a covid-19 (Foto: Ana Lícia Menezes/PMA)

O prefeito Edvaldo Nogueira confirmou, na tarde desta segunda-feira, 1º, a participação de Aracaju no consórcio público nacional para a compra de vacina contra a covid-19. Em nova reunião com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), da qual participaram mais de 300 prefeitos de todo o país, Edvaldo assinou o Protocolo de Intenções manifestando interesse em incluir a capital sergipana no grupo. O próximo passo será encaminhar, na próxima semana, projeto de lei à Câmara de Vereadores que autoriza a entrada do município no consórcio.

Além de viabilizar a aquisição de vacinas, o consórcio terá como objetivo facilitar a compra de insumos, medicamentos e equipamentos. A previsão é que o consórcio seja instituído até o final de março. “A assinatura do Protocolo de Intenções é um gesto muito importante. Ele concretiza a intenção dos prefeitos em ajudar o Plano Nacional de Imunização. Hoje, demos o primeiro passo. Na próxima semana, encaminharemos o projeto de lei para a Câmara Municipal e até o dia 19 de março, o consórcio estará efetivado”, destacou Edvaldo.

Ao assinar o documento, o prefeito de Aracaju reiterou que a constituição do consórcio público não é “para competir com os governos federal e estaduais”. “Essa é uma ideia de somação de esforços. Estamos dando as mãos para combater o coronavírus. Acredito nessa união e é preciso que, acima de tudo, nós, municípios, tenhamos as vacinas para avançarmos cada vez mais. O que queremos é ajudar porque somente com a vacina derrotaremos esse vírus”, reforçou.

Em nota explicativa divulgada para a sociedade, a Frente Nacional de Prefeitos afirma que a criação de um novo consórcio se dá como alternativa à inviabilidade de se utilizar os consórcios já existentes, seja por restrições de finalidade, abrangência territorial ou pela inexistência de imagem internacional consolidada. A proposta é que as maiores cidades do país, que já possuem protagonismo e trajetória de atuação internacional, também possam fazer parte da iniciativa, fortalecendo ainda mais a ação.

Desta forma, segundo a FNP, a iniciativa de construir condições políticas, administrativas, jurídicas e diplomáticas para aquisição de vacinas por parte dos municípios não rivaliza, nem se sobrepõe às iniciativas do governo federal e estaduais, mas se soma. A federação também destaca a urgência em avançar com a vacinação dos brasileiros, uma vez que a retomada econômica do país está diretamente relacionada à imunização da população.

O consórcio

No último sábado, 27, o prefeito Edvaldo Nogueira participou de reunião virtual com a direção nacional da FNP que estabeleceu as diretrizes para criação do consórcio. No encontro, Edvaldo propôs a aceleração do processo de aprovação da lei pelos Legislativos Municipais, o que foi atendido pelos gestores que participaram da reunião.

Os prefeitos terão até sexta-feira, 5, para manifestar a intenção de filiação ao consórcio. Depois disso, as prefeituras terão 15 dias para encaminhar projeto de lei autorizando a adesão ao consórcio. A ideia da criação do grupo surgiu após a decisão do Supremo Tribunal Federal, no último dia 23 de fevereiro, autorizando a compra de imunizantes por Estados e municípios.

O objetivo é buscar vacinas alternativas que não estão sendo adquiridas pelo governo federal. No momento, existem 10 vacinas aprovadas por organizações internacionais. Destas, duas já foram adquiridas pela União e uma está em processo de negociação. A intenção do consórcio é abrir o diálogo para aquisição dos imunizantes dos outros sete laboratórios.

 

Fonte: AAN