Petrobras (PETR4), Magazine Luiza (MGLU3) e Vale (VALE3) sobem e garantem nova máxima da Bolsa em 2023

Ibovespa hoje sobe e acumula alta de 10% em novembro

O sextou de hoje é tal e qual os últimos três: com ganhos e sem sustos. Pela quarta semana seguida, o Ibovespa fecha positivo e hoje alguns dos nomes mais fortes do índice contribuíram para essa alta. Petrobras (PETR4) pegou embalo com o forte avanço do petróleo internacional e fechou com alta de 3,26%.

As petro juniores também seguiram o ritmo de amplos ganhos da commodity e se valorizaram: PRIO (PRIO3) com 2,54%; Petrorecôncavo (RECV3) com 3,36%;e 3R Petroleum (RRRP3) com 2,87%.

A Vale (VALE3) foi, assim como ontem, na contramão do minério de ferro em Dalian, na China, e subiu 0,19%, depois de variar um pouco durante a manhã e perder fôlego na reta final.

E Magazine Luiza (MGLU3) contrariou a indecisão dos pares do varejo e subiu 1,37%, reforçando o bom momento – na máxima, chegou a R$ 2,33, mas fechou mesmo com R$ 2,22.

Os bancos, por sua vez, fecharam o dia de forma mista, tendo em Bradesco (BBDC4) sua maior queda, com 0,90%, e em Itaú Unibanco (ITUB4) e BB (BBAS3) suas altas mais consistentes: 0,46% e 0,76%, respectivamente. Santander (SANB11) também caiu, com 3,13%.

Analistas apontam, em raio-x dos balanços do setor no terceiro trimestre, que Santander mostrou recuperação, enquanto Itaú e BB seguiram com tendência positiva; já Bradesco teve custo alto para reduzir inadimplência.

Fora do Ibovespa, Americanas (AMER3) teve outro forte dia de ganhos e subiu 9,41%, com leitura mais aprofundada dos números divulgados esta semana.

Suzano (SUZB3) e Sabesp (SBSP3) recuam

Apesar da XP afirmar que Suzano (SUZB3) é sua preferida no setor, o papel caiu 0,86%, assim como Irani (RANI3), com menos 1,18%. Klabin (KLBN11) teve alta de 0,13%.

Sabesp (SBSP3) caiu 0,11%, com desconfianças com relação à privatização, por conta do “efeito Enel” em São Paulo. Banco pondera que crescente preocupação sobre os serviços públicos após apagões generalizados na capital paulista pode atrasar ou comprometer o processo.

Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) surpreendem com resultados do 3º trimestre, mas mostram cautela com próximos meses, segundo projeções. Hoje, os dois papéis ficaram no vermelho: 1,10% e 0,16%.

Por fim, JBS (JBSS3) subiu ao longo do pregão, mas fechou com menos 0,09%, com retomada das operações de planta de bovinos em Diamantino (MT).

Ibovespa chega à quarta semana seguida de alta

O Ibovespa anda que é só alegria. Hoje, fechou o dia com alta mais modesta, de 0,11%, aos 124,7 mil pontos, maior patamar de fechamento do ano.

A máxima de hoje desbancou a de ontem e virou a máxima do ano, com 125,4 mil pontos. Além disso, esta é a quarta semana seguida acumulando ganhos.

Mesmo com menor ganho, Bolsa atingiu maior patamar desde meados de 2021

Ajuda de Nova York? Não necessariamente. Por lá, os índices mais uma vez, como ontem, ficaram próximos da estabilidade, com ganhos parcos.

E a Bolsa brasileira ainda teve hoje uma notícia amarga: o IBC-Br, considerado a “prévia do PIB”, caiu 0,06% em setembro e acumula retração trimestral de 0,64%.

Para os economistas, está mantida a probabilidade de um resultado negativo ou, na melhor das hipóteses, de estabilidade no PIB no 3º trimestre ante o trimestre anterior. Já a projeção para os últimos três meses do ano vai depender do desempenho dos serviços, que tem se mostrado volátil. Entretanto, parece, nada tira o otimismo dos investidores por aqui.

Semana que vem será uma semana esvaziada. No Brasil, tem feriado: segunda-feira é dia da Consciência Negra, inclusive em São Paulo (um feriado estadual), mas. ainda assim, a Bolsa vai abrir; então, a alegria se não virá pelo descanso pode vir pelos ganhos nas negociações.

Nos EUA, também tem feriado. Quinta-feira é Ação de Graças, data tão celebrada por lá quanto o Natal, então nada de Wall Street. Na terça-feira (21), porém, um ponto de atenção: o Fed divulga a ata da sua mais recente reunião. Então, é isso: sextou. (Fernando Augusto Lopes e Rodrigo Petry)

Maiores quedas

Maiores altas

Mais negociadas

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