O impacto econômico da morte
agosto 17, 2020A pandemia provocada pelo Covid-19 é a maior do século XXI até o momento e seus efeitos econômicos já estão sendo sentidos.
Nunca foi tão duro ter que lidar de maneira repentina sobre os dois temas que normalmente as pessoas mal conversam: dinheiro e morte.
Sem muito esforço, é fácil sentir como a morte de um pai ou de uma mãe afeta emocionalmente o núcleo familiar.
E se esse ente querido for o responsável financeiro da família, então, não é difícil perceber o impacto econômico direto sobre um grupo de três ou quatro pessoas e, indiretamente, de outras tantas além do círculo familiar.
Até mesmo o barbeiro ou o salão de beleza do bairro que a pessoa costumava frequentar acabam sendo afetados, como em um efeito dominó.
Ao olharmos de forma menos poética para a morte, perceberemos que estamos todos conectados, de uma forma ou de outra, e que cada vida conta.
De acordo com informações obtidas por meio do portal do governo do estado de São Paulo em 7 de Agosto deste ano, foram registrados 24.735 óbitos por Covid-19 somente no Estado.
Se considerarmos que as pessoas em idade produtiva compreendem a faixa etária entre os 30 e 69 anos, sendo estas, chefes de família ou que contribuem financeiramente dentro do núcleo familiar, pelas informações governamentais, são 11.608 mortes em um único estado em período inferior a um semestre.
Quantas vidas essas mortes impactaram economicamente? Como estarão financeiramente as famílias dessas pessoas que morreram? A morte de uma única pessoa responsável financeiramente pelo núcleo familiar pode levar a uma mudança no status quo.
Sob esse aspecto é que insistimos sobre a importância da educação financeira desde cedo e sobre a relevância de se conversar sobre as ações que devem ser tomadas em caso de falecimento do provedor financeiro da família porque, no geral, a morte não manda mensagens e não escolhe dia e hora.
Como você se posiciona sobre estes assuntos com a sua família?