O caso Gamestop e a regra de ouro para não falir com a venda a descoberto
fevereiro 4, 2021Assim como toda a mídia especializada em finanças e mercado financeiro do mundo, o Stock Pickers também está falando e ainda vai falar muito sobre o short squeeze que os pequenos investidores deram em hedge funds usando ações e opções de Gamestop.
Explicamos o básico do caso na nossa newsletter, que você pode ler clicando aqui aqui e inscrever-se clicando aqui. No episódio de hoje resolvemos ir um pouco mais além e trazer alguém com um currículo mais cheio de shorts para explicar alguns macetes da arte do short (essas palavras são minhas, não do convidado).
Quem conversa comigo e com o Thiago Salomão no episódio 83 do podcast é o Luiz Fernando Missagia, gestor da Ace Capital, que, segundo ele mesmo, já fez muitos shorts e levou alguns squeezes. Para ouvir, clique no botão amarelo acima. Se não estiver vendo o player, clique aqui.
Missagia debateu conosco o caso Gamestop e Missagia ainda contou outros, como um envolvendo ações da Volkswagen e a tesouraria da Porsche, que de tão sério ficou conhecido como infinity squeeze. Ele ainda fez uma espécie de manual de sobrevivência do vendedor a descoberto, cuja principal regra é: não venda ações que valem pouco (as penny stocks) a descoberto, pois qualquer notícia, acontecimento, fato relevante ou resultado pode mexer muito com o preço, sobretudo percentualmente, e falir o investidor.
Short squeeze no IRB
Também conversamos, em condição de anonimato, com os administradores de um grupo nascido como “Short Squeeze IRB”, criado no Brasil para tentar reproduzir os efeitos do short squeeze de Gamestop. Eles explicaram por que criaram o grupo, quais suas intenções, questionam a mera existência de operações de venda a descoberto e as atitudes da B3.
Para ouvir, é só clicar no play, ou aqui.