No 5º mês positivo, poupança tem captação líquida de R$ 27,1 bilhões em julho, recorde para o período
agosto 6, 2020SÃO PAULO – Em meio a estímulos financeiros para minimizar os impactos da pandemia de coronavírus, como o auxílio emergencial mensal de R$ 600, a caderneta de poupança registrou captação líquida de R$ 27,1 bilhões em julho.
Resultado de depósitos de R$ 292,3 bilhões e retiradas de R$ 265,2 bilhões, o valor é o maior para um mês de julho de toda a série histórica do Banco Central, iniciada em 1995, e representa o quinto mês consecutivo de saldo líquido positivo no produto.
No acumulado do ano, a poupança tem captação líquida de R$ 111,6 bilhões – também recorde histórico para o período.
Baixa rentabilidade
Ainda que a poupança ocupe uma grande fatia no portfólio do brasileiro, o retorno do produto está cada vez mais baixo. Com o último corte da Selic, na quarta-feira (5), levando a taxa básica de juros para o menor patamar histórico, de 2,00% ao ano, a caderneta passa a render 1,4%.
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Em julho, a poupança rendeu 0,13%, ante variação de 0,19% do CDI, o principal referencial das aplicações de renda fixa. No ano, o rendimento da caderneta chega a 1,51% (ante 1,98% do CDI) e, em 12 meses, a 3,12%, enquanto o CDI tem variação de 4,17%.
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