Neoenergia oferece parcelamento de conta de luz em 12 vezes no cartão de crédito

Neoenergia oferece parcelamento de conta de luz em 12 vezes no cartão de crédito

abril 1, 2020 Off Por JJ

Energia, lâmpadas
(Shutterstock)

O grupo de energia Neoenergia, que controla distribuidoras de energia na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, decidiu oferecer o parcelamento da conta de energia em até 12 vezes no cartão de crédito.

Segundo a empresa, a opção tem como objetivo ajudar os clientes a não acumular faturas vencidas diante do atual contexto provocado pela pandemia da Covid-19 e foi lançada depois que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) proibiu temporariamente o corte no fornecimento de energia por inadimplência para consumidores residenciais, rurais e urbanos, e de serviços essenciais, como unidades de saúde e hospitais, serviços de entrega de alimentos e metrô, por exemplo. Os encargos por atraso, no entanto, estão mantidos.

Conforme a companhia, a modalidade de pagamento permite, ainda, a quitação da fatura em uma única vez à vista, sem juros. “Neste novo modelo, são aceitos os cartões das bandeiras Master, Visa, Hiper, Elo e Amex. Isto é possível a partir de uma parceria da Coelba com a Flexpag, empresa especializada em pagamento por meio de cartões de crédito e débito”, explicou a Neoenergia.

Em meio à ampliação das medidas de enfrentamento da disseminação do vírus pelo País, com diversos governos estaduais e prefeituras determinando a paralisação de atividades comerciais e limitando a circulação de pessoas, muitas empresas foram obrigadas a interromper ou reduzir suas operações, enquanto muitos autônomos viram sua renda reduzir drasticamente. Neste cenário, as companhias de energia têm se preocupado com um possível aumento da inadimplência.

A iniciativa da Neoenergia é anunciada uma semana depois de a estatal mineira Cemig informar a flexibilização do pagamento das contas de luz para parcela de seus consumidores.

A distribuidora do grupo permitiu o parcelamento das faturas em até seis vezes, sem juros e multas para todos os clientes baixa renda cadastrados com a tarifa social e para os consumidores comerciais classificados como microempresas, que tiveram que paralisar suas atividades em função das restrições de funcionamento decretadas pelo governo de Minas Gerais. A flexibilização do pagamento também foi ofertada para hospitais filantrópicos e públicos, bem como unidades de pronto atendimento.