Mutirão de Cirurgias Bariátricas do Ipesaúde opera 60 pacientes
abril 29, 2024O Instituto de Promoção e Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) deu início ao Mutirão de Cirurgias Bariátricas. Durante um mês, 60 beneficiários, que foram acompanhados pela equipe médica e multidisciplinar da autarquia, passaram pela perícia e atendem aos requisitos para a cirurgia, serão operados, zerando assim a pendência deste tipo de procedimento na instituição.
A cirurgia bariátrica é uma das abordagens mais eficazes para o tratamento da obesidade grave e suas comorbidades. Ao proporcionar o mutirão, a atual gestão visa que os beneficiários alcancem uma melhor saúde e qualidade de vida, reduzindo os riscos de complicações relacionadas à obesidade, como diabetes, doenças cardíacas e problemas articulares.
O presidente do Ipesaúde, Cláudio Mitidieri, ressaltou a importância do mutirão de bariátrica para a saúde dos pacientes atendidos pela instituição. “A obesidade é um problema de saúde muito sério e, através deste mutirão, o Ipesaúde pretende ajudar a solucioná-lo. Existe a necessidade de atender à demanda existente na instituição, e não estamos medindo esforços para que essa ação aconteça. Os beneficiários que vinham sendo tratados pela autarquia e que tinham indicação para a cirurgia já começaram a realizar os procedimentos. Esta é uma iniciativa inédita para nós, e estamos muito felizes em poder contribuir para a melhora da saúde de cada uma dessas pessoas”, destaca.
Quatro cirurgiões bariátricos que prestam atendimento no Ipesaúde vão participar do mutirão, entre eles Antônio Alves Júnior, que destacou a relevância da iniciativa. Segundo ele, é uma ação extremamente importante para o Estado. “Com esse mutirão, nós vamos atacar frontalmente um grande problema de saúde pública que é a obesidade. E com isso, nós não estamos tratando apenas a obesidade, mas também todas as doenças consequentes da obesidade, como hipertensão, diabetes, a chance de óbito, a chance de internação por um infarto de miocárdio, por um diabetes descompensado”, diz.
Conforme o cirurgião, a cirurgia bariátrica é feita sob controle e com baixos riscos. “É uma cirurgia extremamente bem tolerada, controlada, que devolve a saúde ao paciente. A maioria dos pacientes que realiza a cirurgia deixa de tomar muitos dos medicamentos para controle de hipertensão arterial, diabetes e hipercolesterolemia. No entanto, é importante destacar que a cirurgia por si só não consegue atingir todos esses objetivos, sendo necessária uma combinação de cirurgia, dieta, atividade física, suplementação vitamínica e acompanhamento profissional ao longo da vida”, enfatiza.
O cirurgião Antônio Júnior ressaltou também que antes de se submeter ao procedimento, que é feito por videolaparoscopia, o paciente é primeiramente avaliado por uma equipe multidisciplinar composta por endocrinologistas, cardiologistas, psicólogos, nutricionistas e cirurgiões.
Os relatos dos pacientes atestam a esperança e a expectativa por uma melhoria significativa na qualidade de vida após a cirurgia. Sylvia Cristina, que lutou durante anos com problemas de saúde decorrentes da obesidade, como bico de papagaio, gordura no fígado, pré-diabetes, hipertensão e colesterol alto, expressa sua confiança na equipe médica e multidisciplinar da autarquia, destacando o apoio recebido durante todo o processo.
Também beneficiária do Ipesaúde, Alessandra Chagas compartilha sua esperança em uma vida mais saudável e uma autoestima melhorada após a cirurgia. Ela acredita que, além dos benefícios físicos, como a redução das taxas de gordura e açúcar no sangue, a cirurgia bariátrica também terá um impacto positivo em sua saúde mental e bem-estar geral.
Fonte: Ascom Ipesaúde