MEC reforça pedido para educadores terem prioridade na vacina

MEC reforça pedido para educadores terem prioridade na vacina

março 18, 2021 Off Por JJ

Pedido vem sendo feito desde outubro do ano passado, segundo Ministério da Educação (Foto: Educa Mais Brasil)

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, reforçou no dia 16, durante encontro com Eduardo Pazuello, o pedido ao Ministério da Saúde para que professores façam parte do grupo prioritário na vacinação contra a Covid-19. O Ministério da Educação (MEC) estima que o país tem entre 2,3 milhões e 3 milhões de professores.

Um outro pedido havia sido feito, em outubro do ano passado, solicitando prioridade de vacinação para os professores e os demais profissionais da área.

Trecho do documento enfatiza a necessidade de vacinar o quanto antes estes profissionais: “Assim, considerando a relevância da retomada das aulas presenciais, com vistas à oferta do ensino de qualidade e ao ambiente de aprendizagem seguro, ressalta-se a importância da inclusão da comunidade escolar, compreendida por estudantes, profissionais da educação e colaboradores nos grupos prioritários para a vacinação contra o novo coronavírus”.

No último dia 03 deste mês, os profissionais da educação que lidam diretamente com o 1º e 2º ano do ensino fundamental foram incluídos no grupo prioritário para receber a vacina contra Covid-19, após apelos da categoria.

Em relação ao possível retorno às aulas, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que “o governo federal planeja metas para o retorno gradual ao ensino presencial, mas que esse retorno não acontecerá a qualquer preço e, sim, com critérios e decisões que respeitem a dimensão continental do Brasil e as diferentes condições sanitárias das regiões”.

O ministrou afirmou, ainda, que no momento não é possível firmar datas, tendo em vista a atual situação da pandemia de Covid-19, e que o assunto depende de cada situação local.

Retorno híbrido

Dados da pesquisa da ABED mostram que 68% dos estudantes preferem aguardar a vacina antes de retornar às aulas presenciais e 40% acreditam que o ensino híbrido é a melhor opção para o pós-pandemia.

Levantamento conduzido pela Fundação Lemann Dentre mostrou que como uma das alternativas para salvar o ano letivo, 92% dos pais defendem a continuidade das atividades virtuais em casa, em conjunto com as aulas presenciais (ensino híbrido).

Diante da impossibilidade de aulas presenciais, como medida de proteção contra o novo coronavírus, as aulas via internet se tornaram ferramentas aliadas para o ensino. Segundo o MEC, mais de 76 mil escolas públicas, em cerca de cinco mil municípios, receberam verbas do programa Educação Conectada para implementar projetos de educação a distância, com investimento total de aproximadamente 250 milhões de reais.

Muitas escolas particulares já adotaram medidas de proteção para o retorno às aulas. A instituição Neo Gênesis Colégio e Curso, localizada em João Pessoa, é uma das que estão preparadas para receber os estudantes com toda a segurança exigida pelos protocolos de prevenção à Covid-19. “Estamos seguindo todas as recomendações ditadas pelo governo. Tomamos todos os cuidados para não haver aglomeração, cuidados com a sinalização, disponibilização de álcool em gel, modificamos o bebedouro para facilitar que os alunos bebam água em garrafinhas individuais e vamos fechar algumas áreas da escola”, diz o diretor Phelipe Ferreira.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil