Marcelo Ramos defende prioridade para aprovação do Orçamento
fevereiro 3, 2021O primeiro-vice-presidente da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), defendeu prioridade para a aprovação do Orçamento de 2021 na Casa. Segundo ele, “sem o Orçamento, não é possível discutir plano emergencial para os brasileiros ou reestruturação do Bolsa Família”.
“A PEC Emergencial deve correr de forma paralela, com a sabedoria do governo e dos líderes de que, dentro dela, há pontos mais importantes do que outros, como gatilhos, a dexindexação, a desvinculação. Se nós conseguirmos acordo em relação a isso, devemos abrir mão das outras partes, para garantir um programa de renda mínima”, avaliou.
Após a PEC Emergencial, ele disse que serão enfrentadas a reforma administrativa e a reforma tributária.
Ramos pretende atuar como força auxiliar do novo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), na busca de construção de alianças e de convergências e de diálogo com os partidos de oposição, “necessário para que a Casa consiga aprovar matérias”. Além do papel de conciliador, ele pretende atuar em defesa do estado do Amazonas, atingido pela crise da pandemia do novo coronavírus.
União de forças
Ramos comemorou a eleição três deputados da região Nordeste e um deputado da região Norte para compor a Mesa Diretora da Câmara, composta por sete membros titulares. Para ele, a união dos estados do Norte e Nordeste, que têm os municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do País, é importante.
“Essa união é fundamental para que sejamos um ponto de equilíbrio para a força do poder político e do poder econômico dos estados do Sudeste do País”, disse. Ele ressaltou que isso não deve ter “espírito de conflito federativo”, mas sim “espírito colaborativo”.
Atribuições do cargo
O primeiro-vice-presidente substitui o presidente da Câmara na ausência dele. Além disso, elabora parecer sobre requerimentos de informação e sobre projetos de resolução.
Em 2020, Ramos foi presidente da comissão especial da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê prisão após condenação na segunda instância.