Magazine Luiza aumenta receita, mas vê lucro líquido cair 77% no primeiro trimestre

Magazine Luiza aumenta receita, mas vê lucro líquido cair 77% no primeiro trimestre

maio 25, 2020 Off Por JJ

Luiza Helena Trajano em apresentação no Magazine Luiza
Luiza Trajano, do Magazine Luiza, se tornou uma das principais vozes dos debates no país durante a pandemia (Flavio Santana/Biofoto)

SÃO PAULO — A varejista Magazine Luiza (MGLU3) teve queda de 76,7% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 30,8 milhões.

Apesar da queda no lucro, a companhia conseguiu aumentar a receita líquida em 20,9% na comparação anual, para R$ 5,235 bilhões.

As vendas totais, que incluem marketplace, cresceram 34% no trimestre em relação ao valor registrado no mesmo período de 2019, totalizando R$ 7,663 bilhões. O e-commerce foi responsável por mais da metade do desempenho (53,3%).

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da varejista ficou em R$ 332,6 milhões, queda de 15,9% na comparação anual.

Assim, a margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e a geração operacional de caixa, o Ebitda) ficou em 6,4%, ante 9,1% um ano antes.

“Por 13 trimestres consecutivos crescemos acima de 50% na operação online. Nenhum outro player de mercado cresceu de maneira tão consistente nesses últimos anos”, destacou a empresa.

“O Magalu está pronto para digitalizar o varejo brasileiro por meio do desenvolvimento de um ecossistema. No universo das vendas digitais, seremos o que há de mais completo — um plano”, completou.

A Magazine Luiza encerrou o primeiro trimestre com 1.157 lojas físicas, sendo 51 quiosques em parceria com as Lojas Marisa.

“Até o início da segunda quinzena de março, quando a pandemia de Covid-19 começou a evoluir no Brasil, as vendas nas lojas físicas apresentavam crescimento expressivo”, afirmou a empresa.

Com o início do processo de isolamento social, que culminou no fechamento temporário de todas as unidades a partir de 20 de março, a varejista estimou que as lojas físicas tenham deixado de vender o equivalente a R$ 500 milhões.

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