Lucro do Santander Brasil sobe 10,5% no 1º tri e vai a R$ 3,77 bi; Totvs desdobrará ações e mais notícias
abril 28, 2020O banco Santander Brasil informou na manhã de hoje que obteve um lucro líquido de R$ 3,77 bilhões no primeiro trimestre de 2020, em expansão de 10,5% sobre igual período de 2019.
A Neoenergia informou na noite de ontem seus resultados do primeiro trimestre de 2020 e reportou um lucro líquido de R$ 577 milhões no período, em expansão de 17,3% sobre igual período do ano passado. O grupo, que reúne quatro geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia elétrica do interior paulista (Elektro) ao Rio Grande do Norte (Cosern), informou que sua base de clientes ultrapassou 14 milhões.
Em outra notícia, a Companhia de Saneamento de São Paulo – Sabesp, informou que sua emissão de debêntures de R$ 1,45 bilhão recebeu nota “brAAA” da agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P).
Santander Brasil (SANB11)
O banco Santander Brasil informou na manhã de hoje que obteve um lucro líquido de R$ 3,77 bilhões no primeiro trimestre de 2020, em expansão de 10,5% sobre igual período de 2019. O aumento de provisões do Santander no primeiro trimestre subiu 19,2%, sobre igual período do ano passado, para R$ 3,4 bilhões.
Já o lucro gerencial, que exclui fatores extraordinários, alcançou R$ 3,853 bilhões nos primeiros 3 meses do ano, alta de 10,5% na comparação anual e de 3,4% em relação ao trimestre anterior.
O faturamento bruto do banco avançou 8,7% no primeiro trimestre para R$ 17,13 bilhões. O Santander Brasil também informou que o total de ativos sob seu controle passou de R$ 803 bilhões no primeiro trimestre de 2019 para pouco mais de R$ 1 trilhão no primeiro trimestre de 2020. Os empréstimos do banco cresceram em todos os segmentos, mas foram mais fortes para o setor corporativo, com uma expansão de 34% – frente a uma alta de 15% para o consumidor – para R$ 117,9 bilhões. A carteira de crédito avançou 21% para R$ 378,4 bilhões.
Segundo o Santander, o ROE recorrente foi de 22,3%, um crescimento de 1,2 ponto porcentual sobre o primeiro trimestre de ano passado. O banco informou que a taxa de inadimplência – atrasos acima de 90 dias – recuou 0,1 ponto porcentual no primeiro trimestre de 2020, ante igual período do ano passado, caindo de 3,1% para 3%. No segmento varejo, a taxa de inadimplência teve leve alta, de 3,9% para 4%, mas no segmento pessoa jurídica houve queda de 1,9% para 1,6% – 0,3 ponto porcentual.
O Santander Brasil fechou 27 agências em doze meses e no final de março contava com 2.259 unidades. O banco reduziu o quadro de funcionários em mais de mil empregados e no fim de março deste ano tinha 47.197 trabalhadores. “No primeiro trimestre de 2020, nós ainda conseguimos obter um forte resultado, porém já com os impactos do atual cenário”, comentou o Santander.
Carrefour Brasil (CRFB3)
As vendas consolidadas do Grupo Carrefour Brasil atingiram R$ 15,881 bilhões no primeiro trimestre de 2020, um crescimento de 12,2% em comparação ao mesmo período de 2019. De acordo com fato relevante divulgado pela empresa, a estratégia de expansão nos formatos de atacado e proximidade nos últimos 12 meses foi responsável pelo crescimento adicional de 4,3%.
A receita bruta do Atacadão atingiu R$ 10,8 bilhões no primeiro trimestre, representando um crescimento total de 13,6%. O crescimento foi intensificado pelo movimento de estocagem pré-quarentena visto no varejo de alimentos.
As vendas do Carrefour Varejo sem gasolina, cresceram 9,1% incluindo o marketplace, atingindo R$ 4,5 bilhões. “Assim como o Atacadão, o Varejo também observou um aumento do tíquete médio e uma redução no número de tíquetes, reflexo da estocagem de alimentos e compras mais concentradas”, diz o documento.
A produção da Petrobras no primeiro trimestre de 2020 foi de 2,909 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), alta de 14,6% ante os 2,538 milhões de boed em igual período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2019, houve uma queda de 3,8%.
A queda trimestral refletiu, principalmente, o desinvestimento de 50% do campo de Tartaruga Verde e da venda da participação societária que a estatal detinha na Petrobras Oil & Gas B.V., encerrando integralmente as atividades operacionais na África. O impacto dos desinvestimentos na produção do trimestre foi de, aproximadamente, 84 milhões de barris por dia.
Segundo a empresa, os efeitos negativos da recessão global provocada pela crise de saúde pública com o coronavírus não chegaram a impactar de forma substancial a performance da produção e vendas no período entre janeiro e março deste ano.
Nos três primeiros meses do ano, a produção comercial da Petrobras foi de 2,606 milhões de boed, com produção de petróleo de 2,320 milhões de barris por dia. É um avanço de 13,3% na produção comercial e de 17,7% na produção de óleo frente ao mesmo período de 2019.
O desempenho, segundo a empresa, se deve “ao ramp-up das plataformas que entraram em produção em 2018 e 2019 (P-74, P-75, P-76 e P-77 no campo de Búzios, P-67 e P-69 no campo de Lula e P-68 nos campos de Berbigão e Sururu)”.
A Petrobras destacou ainda que a plataforma P-77, no campo de Búzios, atingiu em janeiro de 2020 a capacidade de produção de 150 milhões de barris por dia em apenas 10,4 meses.
No entanto, sobre o quarto trimestre de 2019, a produção comercial da empresa caiu 4,5%, enquanto a produção de petróleo sofreu uma baixa de 3,1%. Veja mais clicando aqui.
Neoenergia (NEOE3)
A Neoenergia publicou seus resultados do primeiro trimestre de 2020 na noite de ontem e reportou um lucro líquido de R$ 577 milhões no período, um crescimento de 17,3% sobre igual trimestre de 2019. A holding, que reúne quatro geradoras e distribuidoras de energia elétrica do interior paulista ao Rio Grande do Norte, afirmou que sua base clientes cresceu de 13,8 milhões no primeiro trimestre do ano passado para 14,1 milhões no primeiro trimestre deste ano.
A Neoenergia informou que no primeiro trimestre deste ano injetou 17.4 mil Gigawatts-hora no sistema, uma quantidade estável, em +0,1%, em comparação à energia colocada no sistema elétrico em igual período de 2019. Como resultado financeiro relevante, a holding também informou que obteve um lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 1,52 bilhão no primeiro trimestre deste ano, uma expansão de 14,1% sobre igual trimestre do ano passado. A receita operacional líquida do grupo caiu 2% no primeiro trimestre, para R$ 6,7 bilhões.
O endividamento da Neoenergia cresceu em R$ 1 bilhão na comparação entre o primeiro trimestre deste ano sobre igual período de 2019. A dívida líquida do grupo era de R$ 17,6 bilhões no final de março deste ano, ante R$ 16,6 bilhões em igual período de 2019. A relação dívida líquida sobre o Ebitda melhorou de 3,43 vezes (3,43x) no fim do primeiro trimestre de 2019 para 2,98 vezes (2,98x) no final de março de 2020.
Sabesp (SBSP3)
A Companhia de Saneamento de São Paulo – Sabesp, aprovou ontem a emissão de debêntures no valor de R$ 1,45 bilhão. Segundo a concessionária paulista de água e esgotos, a vigésima-quinta emissão de debêntures terá resgate em outubro de 2021.
A Sabesp informou que a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), uma das três maiores do mundo, emitiu nota “brAAA” para a emissão, a mesma nota que a estatal paulista tem na agência americana.
“Na nossa visão, a Sabesp será capaz de cumprir as cláusulas contratuais nos próximos doze meses, dado que possui certa folga nesses convenants. Dessa maneira, mesmo que ocorra uma redução no Ebitda da empresa superior a 10% do projetado em nosso cenário-base, os convenants financeiros seguiriam sendo cumpridos”, afirmou a Standard & Poor’s em relatório.
A Totvs aprovou ontem o desdobramento das ações ordinárias da empresa, na razão de uma ação ordinária para três da mesma espécie, sem aumento de capital. Cada acionista que possuir uma ação ordinária receberá mais duas. A empresa de informática informou que com a operação o número de ações ordinárias aumentará de 192.637.727 para 577.913.181. A Totvs informou que a partir de 4 de maio as ações da companhia serão negociadas “ex” desdobramento, levando em conta a posição acionária na data-base de 30 de abril deste ano. As ações resultantes do desdobramento serão creditadas nas contas dos acionistas em 6 de maio de 2020.
A Eneva Energia captou R$ 90 milhões através de um financiamento feito no China Construction Bank Banco Múltiplo S.A. O financiamento foi feito através de uma cédula de Crédito Bancário, com prazo de doze meses para vencer. A Eneva pagará o CDI mais 2,5% ao ano no principal do vencimento. Segundo a Eneva, os recursos se somarão aos R$ 410 milhões que a empresa levantou em 13 de abril com uma emissão de debêntures, para reforçar o caixa no primeiro semestre.
(Com Agência Estado e Bloomberg)
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