Jack Ma: o bilionário que virou embaixador da China na crise do coronavírus

Jack Ma: o bilionário que virou embaixador da China na crise do coronavírus

abril 10, 2020 Off Por JJ

GUIYANG, CHINA - AUGUST 03: Jack Ma meets 40 rural teachers funded by him in the Xiaohewan Village Primary School on August 3, 2016 in Guiyang, China. A hundred rural teachers from six provinces in western China were awarded with the first batch of "Ma Yun Rural Teachers Prize" in 2015. These teachers all came from poverty-stricken areas and they each got a fund of about 100,000RMB. Jack Ma is expanding the scope for funding rural teachers to 12 provinces in China in 2016. (Photo by Wang He/Getty Images)
(Getty Images)
Nome completo: Ma Yun
Ocupação: Empresário e investidor
Local de nascimento: Hancheu, China
Data de nascimento: 10 de setembro de 1964
Fortuna: US$ 43.5 bilhões

Quem é Jack Ma?

Jack Ma, na verdade, é Ma Yun. Pelo menos é o que diz a sua certidão de nascimento. Ma é o cofundador da holding Alibaba, um conglomerado chinês de tecnologia, que responde por mais de 60% do comércio eletrônico na China. A valorização da empresa faz com que Ma seja o homem mais rico da China e um dos mais ricos – e influentes – do mundo.

Em 2014, a empresa que ele cofundou abriu seu capital na Bolsa de Nova York no que foi considerado o maior IPO do mundo, levantando US$ 25 bilhões em sua oferta inicial.

Em 2018, Ma anunciou que iria se aposentar dos negócios e passar a se dedicar à filantropia – o que fez em setembro de 2019, depois de preparar seu sucessor, Daniel Zhang, e passar o bastão para ele, encerrando, assim, seu período de duas décadas à frente da gigante de tecnologia.

Família e formação

Jack Ma nasceu Ma Yun, filho dos músicos Cui Wencia, e seu pai Ma Laifa, com pouco dinheiro para investir na educação de Ma, seu irmão mais velho e sua irmã mais nova.

De família humilde, Ma tinha como um de seus hobbies colecionar grilos e “armar” lutas entre os insetos. Acabou desenvolvendo, com isso, um “bom ouvido” e conseguia identificar o tamanho o grilo e só pelo som que ele produzia.

Sua infância e o interesse pela China foram modificados quando, em 1972, o então presidente americano Nixon, visitou sua cidade. Depois do passeio, turistas começaram a desembarcar por lá e Ma, intrigado pela língua inglesa, passou a pedalar por 40 minutos todos os dias para ir até o principal hotel da cidade, se oferecer como guia gratuito para mostrar a cidade e aprender inglês.

A técnica deu certo e lhe rendeu alguns contatos e um “novo nome” que o acompanharia por toda a vida: foi uma dessas turistas que passou a chamá-lo de Jack porque não conseguia pronunciar seu nome verdadeiro.

Uma vida cheia e “não”

Como não tinha dinheiro, a única possibilidade para mudar seu futuro estava nos estudos. Mas Jack não era exatamente um aluno exemplar, especialmente em matemática. Ele levou sete anos para completar o ensino fundamental, precisou prestar por três anos seguidos o exame para entrar na universidade – e só conseguiu entrar em uma faculdade que ele mesmo considerava medíocre.

Também conta, com certo orgulho até, que se inscreveu 10 vezes para entrar em Harvard – mas foi recusado todas elas. Anos depois, por ironia do destino – ou simplesmente por sua qualificação e história de sucesso mesmo – ele seria convidado, inúmeras vezes, para dar palestras na instituição de ensino.

Se tem uma palavra que Ma ouviu ao longo da vida acadêmica e profissional foi “não”. Além das 10 negativas da universidade americana, ele afirma que chegou a se candidatar a 30 trabalhos diferentes e foi rejeitado por todos eles – de secretário até gerente no KFC.

Com frequência, conseguia a proeza de ser o único rejeitado, como aconteceu no KFC e na Academia de Polícia. Se inscreveu para uma vaga no hotel da cidade, mas acabou preterido. Otimista, ele costuma dizer que todos os “nãos” que recebeu o preparam para os negócios. Fã de Forrest Gump, ele via o fracasso como um caminho para o sucesso, afinal, um boxeador precisaria se acostumar a levar porrada para começar a ganhar.

Mas antes da sua história de sucesso começar, a trajetória profissional do bilionário foi cheia de desvios. Graduado em artes em inglês, em 1988, ele se tornou professor de inglês, ganhando o equivalente a 12 dólares por mês.

Expandindo seus horizontes

Em 1985, Ma foi convidado por dois irmãos australianos – amigos que conheceu quando era um guia informal – para passar uns dias em seu país, de férias. Ele foi em julho e ficou lá por 31 dias que mudaram a sua vida e abriram a sua cabeça. Até então, Ma havia sido ensinado que a China era o país mais feliz e rico do mundo. Mas o que viu na sua viagem foi que o mundo era muito diferente do que ele imaginava. Estava plantada a vontade de conhecer ainda mais.

Quase dez anos depois, em 1994, ele começou sua primeira companhia, a Hangzhou Haibo Translation Agency e, no ano seguinte, foi para os Estados Unidos como intérprete para uma delegação de comércio exterior. Lá, teve seu primeiro encontro com a internet. Digitou a palavra cerveja em um buscador e viu que não havia informação nenhuma sobre seu seu país. Viu cervejas americanas e europeias, mas nada sobre versões chinesas da bebida.

Percebeu aí que havia uma oportunidade de negócio e criou, com um amigo, um site feio e meio de improviso, chamado China Pages. Com US$ 2 mil emprestados e sem nunca ter aberto um e-mail ou tocado em um teclado antes daquela primeira experiência, ele e o amigo colocaram o site no ar. O sucesso foi instantâneo. Menos de três horas depois de ir ao ar, Ma começou a receber pedidos de investidores querendo saber mais sobre a China – e sobre ele.

PARIS, FRANCE - MAY 16: Chairman of Alibaba Group Holding Ltd. Jack Ma delivers a speech to participants during the 4th edition of the Viva Technology show at Parc des Expositions Porte de Versailles on May 16, 2019 in Paris, France. Viva Technology, the new international event brings together 9000 startups with top investors, companies to grow businesses and all players in the digital transformation who shape the future of the internet. (Photo by Chesnot/Getty Images)
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Durante quase um ano, ele competiu com a China Telecom para ser o “criador” de sites para empresas chinesas, mas, no final das contas a companhia estatal ofereceu um investimento de US$ 185 mil – a maior quantia de dinheiro que Ma tinha visto até então. Ele topou vender mas precisou sair do negócio e acabou aceitando um trabalho em um grupo de promoção ao comércio eletrônico do governo.

Trabalhando para o governo, seu sonho passou a ser criar seu próprio site de comércio. Então, em 1999, ele reuniu 18 amigos em seu apartamento e falou por duas horas sobre a sua visão de criar um site onde vendedores do mundo todo, especialmente pequenos produtores, poderiam vender para qualquer pessoa.

Todos os presentes se entusiasmaram e toparam participar. Juntos, o grupo reuniu US$ 60 mil e começou o Alibaba.

Alibaba: a criação de um império

O nome da empresa foi um capítulo à parte. Jack, como já era chamado, lembrou da importância de ter um nome fácil de falar. Se a empresa queria ser global, precisava ter um nome global. Escolheu Alibaba porque é fácil de soletrar e falar em qualquer língua e está associada a uma história que envolve tesouros escondidos, no livro Mil e uma noites.

Em mais de uma ocasião, Ma afirmou que o nome reflete como o seu negócio de comércio eletrônico abre portas e oportunidades para pequenos empreendedores.

Quando decidiu o nome da empresa, precisou comprar o domínio de um canadense que já o havia registrado. Ma enviou US$ 4 mil dólares sem qualquer comprovação de que receberia a titularidade do domínio, mas a transação aconteceu sem nenhuma surpresa ruim.

Sem nunca ter escrito uma linha de programação, Ma comprou seu primeiro computador aos 33 anos, mas afirma, com seu otimismo, que há um lado positivo nisso: dessa forma, ele consegue avaliar seu site como qualquer outro cliente e ser um testador super exigente. A sua falta de habilidade com a tecnologia também fez com que ele tenha ainda um especial respeito pela equipe de tecnologia de sua empresa, já que são eles os responsáveis pelo sucesso do negócio.

Com a expectativa de melhorar o comércio eletrônico local, principalmente para pequenos produtores, Ma conseguiu levantar investimento. Em 2003 ele fundou a Taobao Marketplace, que compete com o eBay, o Alipay, o braço de pagamentos digital, a Ali Mama e a Lynx.

Em setembro de 2014, foi reportado que o Alibaba estava levantando mais de US$ 25 bilhões em seu IPO na Bolsa de Valores de Nova York. Assim, Alibaba se tornou uma das mais valiosas empresas de tecnologia do mundo – e o maior IPO da história financeira dos Estados Unidos. Com o lema de colocar o cliente sempre em primeiro lugar, a empresa convidou oito consumidores para tocar o sino anunciando a abertura da oferta de ações na Bolsa de Nova York, como é tradição nos IPOs.

Com a abertura do capital, Jack Ma se tornou um dos homens mais ricos do mundo, com 9% das ações.

Hoje, a empresa é responsável por 60% do volume de entregas da China, tem mais de 250 milhões de compradores ativos na China, chegou a vender US$ 38 bilhões em um único dia e é a 9a. Marca mais valiosa do mundo e a maior varejista do mundo – chegando a ser chamada de Amazon chinesa. Mas o grupo é muito mais que isso. A holding é formada por empresas de inteligência artificial, pagamentos, computação na nuvem e até serviços de entretenimento e já foi comparada a uma soma de Amazon com eBay e PayPal.

NEW YORK, NY - JANUARY 9: (L to R) President-elect Donald Trump and Jack Ma, Chairman of Alibaba Group, emerge from the elevators to speak to reporters following their meeting at Trump Tower, January 9, 2017 in New York City. President-elect Donald Trump and his transition team are in the process of filling cabinet and other high level positions for the new administration. (Photo by Drew Angerer/Getty Images)
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Com o seu tamanho, o Alibaba conseguiu se transformar em sinônimo de porta de entrada – e saída – para a economia chinesa. Hoje, qualquer pessoa que queira fazer negócios com a China precisa, quase que invariavelmente, passar pelo Alibaba. Para os pequenos comerciantes, é um serviço excelente, já que promove a venda de seus produtos na plataforma. Mas para as grandes varejistas, como a Amazon, de Jeff Bezos, é o concorrente que tem as chaves para o maior mercado do mundo: o chinês.

Erros e polêmicas

Ao longo de sua trajetória, Jack Ma fala da importância de errar. Ele afirmou que a história da Alibaba deveria se chamar “Mil e um erros” e afirma que o maior erro da empresa foi crescer rápido demais e ser surpreendida pela bolha das empresas de internet que obrigou a companhia a demitir pessoas e reduziu o caixa para o suficiente para manter a empresa por apenas 18 meses em 2002. Outro erro foi ter muitos membros gratuitos usando o site não saber como monetizar isso. Mas a empresa deu a volta por cima e conseguiu lucrar no final do ano.

Em novembro de 2018, Jack Ma se viu às voltas com uma polêmica. Ele foi identificado como um membro do Partido Comunista da China – o que acabou com a suposição que o bilionário não tinha nenhum viés político. A revelação foi feita pelo jornal The People’s Daily, por meio de uma lista das 100 pessoas do partido que ajudaram o país em seu processo de reforma e abertura.

SEATTLE, WA - SEPTEMBER 23: Jack Ma, CEO of Alibaba listens as Chinese President Xi Jinping speaks at a U.S.-China business roundtable, comprised of U.S. and Chinese CEOs on September 23, 2015, in Seattle, Washington. The Paulson Institute, in partnership with the China Council for the Promotion of International Trade, co-hosted the event. (Photo by Elaine Thompson-Pool/Getty Images)
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A publicação, que não dizia quando Ma se associou ao partido, também listou Robin Li, líder do Baidu, e gerou mal-estar já que Ma estava atuando como conselheiro para líderes da Ásia e Europa. Sobre o evento, o Grupo Alibaba se recusou a comentar e afirmou que laços políticos não teriam impacto nas operações da empresa.

Ja a empresa, por sua vez, é acusada de permitir que aconteçam fraudes em sua plataforma.

Perfil de liderança

Outras críticas vieram quando Jack endossou a controversa política de trabalho chamada 996, que consiste em trabalhar das 9h da manhã até as 9h da noite, 6 dias por semana. Ele postou, na rede social Weibo, que funcionários que trabalharem mais serão “recompensados” e afirmou que essa quantidade de trabalho é comum nas grandes empresas de tecnologia e nas startups chinesas.

Jack foi duramente criticado pela posição. Em resposta, afirmou que não defende a prática de trabalhar longas horas, mas queria homenagear quem o faz, escreveu que 996 não é simplesmente hora-extra e disse ainda que todo mundo tem o direito de escolher seu próprio estilo de vida, mas aqueles que escolherem trabalhar menos não vão poder sentir o gosto da felicidade e ter as recompensas do trabalho duro.

Nesse ponto, ele e Musk parecem ter algo em comum. O bilionário dono da Tesla é um grande defensor das longas jornadas de trabalho e afirmou que chegou a trabalhar 120 horas por semana quando a Tesla teve problemas. Polêmico, Musk twittou, em tradução livre, que “existem lugares mais fáceis para se trabalhar, mas ninguém nunca mudou o mundo trabalhando 40 horas por dia”.

Apesar disso, em 2018, Jack anunciou que pretendia se aposentar porque “não quer morrer no escritório”. Mas sua aposentadoria não foi uma decisão repentina. Essa foi uma decisão planejada por mais de uma década.

Com visão de longo prazo, Jack costuma dizer que gostaria que a empresa tivesse pelo menos 102 anos para, assim, passar por três séculos diferentes. Para tornar esse sonho realidade, ele valoriza e procura em seus profissionais pessoas diferentes, que possam ser treinadas para a liderança. E esse treinamento inclui estudar a Declaração de Independência dos Estados unidos e o sistema político parlamentar, por exemplo. Com o sistema preparado para receber um sucessor, Daniel Zhang foi o executivo escolhido para assumir o lugar de Jack.

Tão acostumado com trabalhar todos os dias, durante uma viagem de férias com a família na Europa, estranhou que boa parte do comércio estivesse fechada. Mas concluiu que, obviamente, aquela gente toda estaria trabalhando em seu segundo emprego.

Estilo de vida

Jack Ma é muito discreto quando o assunto é sua família. Ele se casou com a colega de escola Zhang Ying, que também foi uma das primeiras funcionárias do Alibaba mas saiu da empresa para cuidar dos filhos depois que os pais perceberam que, com sua ausência, o primogênito estava ficando viciado em jogos de computador.

Em entrevistas, o próprio Ma confirmou que, com sua dedicação integral ao trabalho, teve muito pouco contato com seus filhos quando eles eram pequenos.

Praticante de Tai Chi, Jack incluiu a prática e a filosofia da arte marcial no seu trabalho. Mas foi praticando outra arte marcial que ficou mais famoso ainda. Em 2017 ele fez a sua estreia nas artes cênicas, estreando um curta metragem de Kung Fu: Gong Shou Dao.

No mesmo ano, ele se vestiu de Michael Jackson para dançar se apresentar durante a festa de aniversário de 18 anos do Alibaba. Alguns anos antes, na mesma festa, ele performou a música tema de O rei leão, “Can you feel the love tonight”, vestido de “punk”.

ZHEJIANG, CHINA - SEPTEMBER 08: (CHINA MAINLAND OUT)Jack Ma, founder and chairman of China's e-commerce giant Alibaba dresses as Michael Jackson and dances in the Alibabasannual party celebrating the 18th anniversary of the Alibaba Group in Hangzhou, capital of east China's Zhejiang Province, Sept. 8, 2017. About 40,000 Alibaba employees from 21countries and regions attended the party. (Photo by TPG/Getty Images)
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Nos seus investimentos, ele também é bastante versátil. É dono de vários castelos europeus e de uma vinícola na França e decidiu comprar meio time de futebol. O grupo Alibaba ofereceu pouco mais de US$ 190 milhões por 50% do time de futebol mais conhecido da China, o Guangzhou Evergrande Football Club.

Filantropia

Inspirado por Bill Gates, Ma criou, em 2014 a Fundação Jack Ma, uma organização filantrópica focada em melhorar a educação, o meio ambiente e a saúde.

Apesar de admirar Gates e Warren Buffett, e a iniciativa de ambos para doar suas fortunas para a filantropia, Ma não planeja se inscrever na iniciativa Giving Pledge, que pode ser traduzido como promessa de doação, segundo a qual bilionários se comprometem a doar a maior parte de seu dinheiro para a filantropia. Ele mesmo quer definir em quais projetos e como vai colocar o seu dinheiro – e os projetos são tão diversos quanto seus investimentos.

SHANGHAI, CHINA - NOVEMBER 05: Microsoft founder Bill Gates (L) talks with Alibaba Chairman Jack Ma (R) bfore duirng the Hongqiao International Economic and Trade Forum in the China International Import Expo at the National Exhibition and Convention Centre on November 5, 2018 in Shanghai, China. The first China International Import Expo will be held on November 5-10 in Shanghai. (Photo by Lintao Zhang/Getty Images)
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Em 2008, o Alibaba doou US$ 808 mil para as vítimas do terremoto de Sichuan. Em 2015, a empresa lançou uma organização não-governamental, a Alibaba Hong Kong Young Entrepreneurs Foundation, que apoia os empreendedores e, no mesmo ano, financiou a reconstrução de mil casas destruídas por um terremoto que atingiu o Nepal.

Em 2019, a fundação de Ma criou uma premiação que vai dar US$ 1 milhão para 10 empreendedores africanos por ano e lançou um fundo de US$ 14 milhões para desenvolver a educação no Tibet. Nada mal para quem começou a sua carreira lecionando.

Com a crise do novo coronavírus e a guerra de narrativas entre a China e os que culpam o governo do Partido Comunista pelo surgimento da pandemia, Ma assumiu uma postura que analistas políticos e econômicos definem como o de “embaixador” do país perante o resto do planeta.

Em março, em sua estreia no Twitter, anunciou o envio de 1 milhão de máscaras e 500 mil testes de Covid-19 para os Estados Unidos. Desde então, organizou envios semelhantes para diversos países da Europa, Ásia e América do Sul.

Para saber mais

Quer saber mais sobre a trajetória de Jack Ma? Confira a seleção do InfoMoney com livros, artigos e entrevistas.

Livros
Alibaba: A gigante do comércio eletrônico (Duncan Clark)
Alibaba – Estratégia de Sucesso (Ming Zeng)
Jack Ma (JR MacGregor)
O poder da China (Ricardo Geromel)
Never Give Up: Jack Ma in His Own Words (Jack Ma)
Jack Ma: The Art of Dreaming and Succeeding Extraordinary (Jamie Morris)
Jack Ma & Alibaba: A Business and Life Biography (Yan Qicheng, Chen Wei)
Alibaba’s World: How a Remarkable Chinese Company is Changing the Face of Global Business (Porter Erisman)
Reportagem
How I did it: Jack Ma, Alibaba.com (Inc)
How Jack Ma Went From Being A Poor School Teacher To Turning Alibaba Into A $168 Billion Behemoth (Business Insider)
Podcast
Hou Alibaba is leading digital innovation in China (HBR)