Dois casos da nova variante do coronavírus (SARS-CoV-2) , identificadas inicialmente no Reino Unido, foram confirmados em São Paulo na última segunda-feira, 4. Os casos foram confirmados pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo após realização do sequenciamento genético feito pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz. Em Sergipe, a nova variante ainda não começou a ser investigada.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES), a investigação da nova variante do coronavírus ainda não é rotineira no Brasil. “Na realidade, por enquanto, essa investigação só ocorreu em casos que vieram de contato com pessoas do Reino Unido. Então ainda não é rotineiro no país essa investigação”, afirma Marco Aurélio, Diretor de Vigilância em Saúde da SES.
Marco Aurélio explica que a investigação da nova variante do vírus só pode ser feita em laboratórios de referência nacional através da genotipagem. Ainda não se sabe muito sobre a nova variante do vírus, apenas que seu poder de transmissão é maior, cerca de 60% mais transmissível que o vírus que já circula no país.
“Por enquanto, o que se conhece é a maior transmissibilidade e aparentemente não está ligada a uma maior gravidade. Da mesma forma, o que se sabe até então, é que essa mutação (do vírus) não modifica a eficácia da vacina”, aponta Marco.
Por Karla Pinheiro