O feriadão de Semana Santa, que inicia já nesta quinta-feira, 9, para alguns, costuma ser um período em que famílias se reúnem para almoços e jantas especiais. Mas, no atual cenário de pandemia do coronavírus e com o isolamento social, a recomendação dos profissionais da saúde é que as famílias evitem as confraternizações.
De acordo com o médico infectologista André Herrera, esse tipo de reunião em família costuma reunir desde crianças a idosos, aumentando o risco de contágio do vírus. “Uma família pode ter pessoas assintomáticas, como crianças por exemplo. Nesse mesmo local vai ter pessoas no grupo de risco. Os avós, por exemplo, vão abraçar, beijar os netos. É uma situação de risco para o contágio”, pontua o médico.
Para Herrera, o ideal é que as famílias cumpram o isolamento e até cofraternizem, mas só com as pessoas de uma mesma residência. “O problema é reunir pessoas de uma outra residência, mesmo que todos estejam cumprindo o isolamento”, explica.
O médico, no entando, lembra que o distanciamento social não impede os familiares de trocarem mensagens de afeto e carinho, seja por mensagens de texto, áudio ou vídeo. “Desde que respeitem essa distância essencial”, frisa.
Por Ícaro Novaes