Helbor reverte prejuízo e lucra R$ 5,4 mi no 1º tri; AES negocia bloco de ações do BNDES na Tietê e mais notícias

Helbor reverte prejuízo e lucra R$ 5,4 mi no 1º tri; AES negocia bloco de ações do BNDES na Tietê e mais notícias

junho 17, 2020 Off Por JJ

(Crédito: Fotos Públicas)

SÃO PAULO – O noticiário corporativo tem como destaque a notícia de que a AES Corp tem interesse em comprar a fatia de 28,4% que a BNDESPar possui na AES Tietê. Os bancos que atuarão como assessores financeiros para a vendedora e a potencial compradora já foram contratados.

Ainda sobre BNDES, a Neoenergia tenta levantar um financiamento de até R$ 3,4 bilhões com o banco público.

Já a Helbor divulgou seu balanço do primeiro trimestre, com um lucro líquido de R$ 5,445 milhões, ante prejuízo de R$ 39,279 milhões nos primeiros três meses de 2019.

A incorporadora Helbor apresentou um lucro líquido de R$ 5,445 milhões no primeiro trimestre do ano, ante prejuízo de R$ 39,279 milhões nos primeiros três meses de 2019.

Em seu relatório de resultados, a empresa afirmou que “os projetos novos que estão sendo lançados possuem margens robustas enquanto os projetos antigos com margem mais comprimida estão em processo de finalização, pela venda massiva do estoque de unidades prontas”.

A receita líquida da empresa subiu 11% nessa base de comparação, para R$ 258,654 milhões.

O Ebitda saltou de R$ 5,090 milhões entre janeiro e março de 2019 para R$ 18,138 milhões para o primeiro trimestre de 2020. No mesmo período, a margem Ebitda subiu de 2,2% para 7%.

AES Tietê (TIET11)

Dando prosseguimento ao interesse do BNDESPar em vender sua fatia na AES Tietê, a AES Corp. está interessada em comprar essa participação, segundo reportagem do jornal “Valor Econômico”.

De acordo com a publicação, a AES contratou os bancos Credit Suisse e Goldman Sachs como seus assessores nessa tratativa. A participação, detida por meio da BNDESPar, é de 28,41%, correspondente a R$ 1,6 bilhão. Na terça-feira, a BNDESPar já havia informado que contratou a BR Partners como assessor financeiro para essa operação.

Neonergia (NEOE3)

A Neoenergia tenta levantar junto ao BNDES um financiamento de até R$ 3,4 bilhões, segundo reportagem do jornal “Valor Econômico”. Os recursos serão destinados às distribuidoras Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP).

Os termos iniciais do empréstimo envolvem taxa de IPCA + 4,65% ao anos e prazo de 20 anos. A expectativa é fechar o financiamento até julho, o que irá garantir parte do investimento que as distribuidoras precisam realizar neste e no próximo ano.

A Superintendência do Cade aprovou o acordo sem restrições, segundo o despacho no Diário Oficial e parecer no site do órgão regulador.

Em 17 de dezembro, o Conselho da Randon aprovou a compra da Nakata pela Fras-Le por R$ 457 milhões.

Segundo a coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S. Paulo, o plano da Oi para a venda de uma série de ativos ao longo dos próximos meses provoca, como efeito colateral, pressão para que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adie o leilão do 5G.

Nos bastidores, agentes do setor dizem que o bolso das empresas é um só, portanto não haveria dinheiro suficiente para bancar dois investimentos tão volumosos ao mesmo tempo. Ao manter o leilão, simultaneamente às vendas da operadora em recuperação judicial, seria colocado em risco a adesão das empresas ao leilão de 5G.

A Sabesp informou que assumiu o abastecimento de água em Mauá e prevê investir R$ 332 milhões. A companhia tem plano para executar obras de melhoria do fornecimento de água, dando mais segurança hídrica à população, combatendo as perdas e regularizando novas ligações de água.

O contrato prevê investimentos que vão melhorar o abastecimento por meio da ampliação da rede de água e da implantação de reservatórios, além de obras para reduzir as perdas e regularizar
comunidades com novas ligações de água, beneficiando diretamente os cerca de 454 mil moradores da cidade, segundo a empresa.

“A assinatura do contrato garante mais segurança hídrica para a população e representa um avanço importante no abastecimento do município, com o fim de interrupções constantes no fornecimento de água. A Sabesp vai investir R$ 219 milhões em obras durante o contrato. O município também vai receber da companhia recursos transferidos ao Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI) num total de R$ 113 milhões, o que eleva o investimento para R$ 332 milhões”, destaca o comunicado.

Entre as obras previstas, está a implantação de três reservatórios de água tratada: um na região do Anchieta, o segundo no Jardim Itapark e outro no Parque das Américas, elevando a capacidade de reservação em 10 milhões de litros. Também haverá a instalação de uma estação elevatória para
bombeamento de água na região do Zaíra e serão executadas obras para a melhoria do abastecimento nos bairros Jardim Sônia Maria, Jardim Sílvia Maria, Vila Nova Mauá e região. A Sabesp vai ampliar as redes de distribuição e fazer novas ligações de água em comunidades onde a conexão é irregular, beneficiando cerca de 25 mil famílias que vivem nessas localidades.

A companhia também colocou como meta a redução das perdas de água na distribuição, que hoje ficam em torno de 50%. Com a substituição de redes e ramais antigos, a pesquisa e reparo de vazamento, o combate a irregularidades e outras ações, a Sabesp vai reduzir as perdas para 32% até 2022, com investimentos de R$ 6,1 milhões neste período. Durante todo o contrato, a meta é baixar as perdas dos atuais 424 litros por ligação/dia para 130 litros por ligação/dia, totalizando um investimento de R$ 60,8 milhões somente no combate a essas perdas.

O contrato de programa por 40 anos tem início imediato e prevê um período de transição na transferência pelo trabalho conjunto da Sabesp e da Sama, a autarquia municipal que agora deixa de operar o abastecimento da cidade.

“O contrato estabelece ainda que a dívida de R$ 3,5 bilhões do município com a Companhia seja equacionada ao longo do período de prestação de serviço. A medida vai aliviar o caixa da prefeitura, permitindo que a administração da cidade invista em outras áreas – como saúde, educação e
transporte. A fiscalização do cumprimento do contrato será feita pela Arsesp (Agência Reguladora de Energia e Saneamento do Estado de São Paulo)”, conclui o comunicado.

Ainda no radar do setor, o novo marco de saneamento básico, que está para ser votado no Senado, pode impulsionar novos investimentos e ajudar na retomada econômica do país no pós-pandemia, segundo reportagem do jornal “O Estado de São Paulo).

A ideia é que esse marco dê mais segurança jurídica aos investidores e estabeleça metas de qualidade. O relatório do projeto de lei deve ser votado na próxima semana, depois de dois anos de discussões.

O setor de saneamento precisa de R$ 500 bilhões para universalizar os serviços de água e esgoto, segundo a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

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