Governador não descarta toque de recolher em Sergipe
fevereiro 25, 2021O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, anunciou o início da tarde dessa quinta-feira, 25, que a possibilidade de decretar toque de recolher em Sergipe, para reduzir o número de casos de Covid-19, não está descartada. A definição será anunciada na próxima quinta-feira, 4 de março, quando outra reunião do Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais (Ctcae) acontece para analisar a situação epidemiológica do Estado.
De acordo com Belivaldo, o Comitê entendeu necessário aumentar a testagem em cerca de 25 municípios sergipanos, a partir da próxima segunda-feira, 1º de março, e com base nesses resultados e na quantidade de leitos para Covid-19 ocupados em Sergipe é que será definido a aplicação do toque de recolher.
“Temos os resultados dos últimos oito dias pós carnaval, mas decidimos juntar com os dados dos próximos oito dias para fazer uma avaliação melhor da situação do Estado. Não está descartado o toque de recolher, mas só iremos decidir isso em oito dias. O Governo em parceria com a UFS vai intensificar a testagens em cerca de 20 a 25 municípios, e com base nesses dados e na ocupação de leitos de Covid-19 é que vamos ter uma definição”, afirma o governador.
Até a sexta-feira da semana que vem, dia 5 de março, a Polícia Militar intensificará a Força Tarefa em todo o estado para combater aglomeração. “ Hoje fiz questão que o comandante da Polícia Militar participasse da reunião e pedi que a PM atue da mesma maneira que aconteceu no período do carnaval para evitar aglomeração. Mais uma vez contamos com a colaboração da população”, diz.
Barreiras Sanitárias
Outra definição da reunião do Comité Técnico é a instalação de barreiras sanitárias nos municípios sergipanos que fazem divisa com o estado da Bahia. “ Não vamos impedir o direito de ir e vir de ninguém, mas é preciso ter cuidado. Nós temos várias cepas do vírus da Covid-19 circulando e precisamos evitar a contaminação. ´Vamos recomendar aos prefeitos que criem barreiras em suas divisas”, finaliza.
Por Karla Pinheiro