FII RECT11 reduz taxa de vacância de 31% para 9,8% em um ano; Ifix sobe

FII RECT11 reduz taxa de vacância de 31% para 9,8% em um ano; Ifix sobe

junho 20, 2022 Off Por JJ

 

A taxa de vacância do FII REC Renda Imobiliária (RECT11) voltou a cair e agora está em 9,83%, de acordo com fato relevante divulgado pelo fundo na sexta-feira (17), que anunciou um novo locatário da carteira.

Segundo o documento, o fundo fechou contrato com a S. Verrreschi Sociedade de Advogados, que ocupará dois andares do Condomínio Edifício Parque Ana Costa, localizado na cidade de Santos, no Estado de São Paulo.

A locação do espaço, que corresponde a uma área de 1.655 metros quadrados, já está em vigor e tem prazo de 60 meses. O REC Renda Imobiliária não informou o impacto da locação na distribuição de dividendos para os cotistas.

Na semana passada, o fundo já havia assinado contrato para locação de quatro salas do Centro Empresarial Parque da Cidade, em Brasília. O espaço, que totaliza 1.400 metros quadrados, será ocupado pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional.

As duas últimas locações ajudaram na redução da vacância do fundo para a casa de um dígito. Há um ano, 31,4% do portfólio do REC Renda Imobiliária estava vago, apontava relatório gerencial do fundo divulgado em junho de 2021.

Com patrimônio líquido de R$ 789 milhões, o REC Renda Imobiliária tem uma área bruta locável (ABL) de quase 93 mil metros quadrados. 24% dos espaços são classificados como AAA, nível máximo de qualidade.

Fonte: FII RECT11

No último dia 14, o REC Renda Imobiliária depositou R$ 0,50 por cota, equivalente a um retorno mensal com dividendos de 0,85%. Em 12 meses, o índice é de 10,84%.

IFIX Hoje

Na sessão desta segunda-feira (20), o IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – opera no campo positivo. Às 11h23, o indicador registrava alta de 0,17%, aos 2.806 pontos. Na sessão anterior, o indicador fechou com baixa de 0,08%. Confira os destaques de hoje:

Maiores altas desta segunda-feira (20)

Ticker Nome Setor Variação (%)
HGLG11 CSHG LOG Logística 3,42
SADI11 Santander Papeis Imobiliarios Títulos e Val. Mob. 1,53
KISU11 KILIMA Títulos e Val. Mob. 1,48
XPPR11 XP Properties Outros 1,09
VGIP11 VALORA IP Outros 0,95

Maiores baixas desta segunda-feira (20):

Ticker Nome Setor Variação (%)
CARE11 Brazilian Graveyard and Death Care Outros -1,94
KFOF11 Kinea FoF Títulos e Val. Mob. -1,46
RCRB11 Rio Bravo Renda Corporativa Lajes Corporativas -1,21
BRCR11 BC FUND Híbrido -1,1
HSLG11 HSI Logística Logística -1,02

Fonte: B3

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Cotistas do V2 Investimentos (VVPR11) querem novo administrador

Investidores com mais de 5% das cotas do FII V2 Investimentos solicitaram a realização de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para a discutir a troca do administrador do fundo.

O grupo de cotistas defendem que o atual administrador, o BTG Pactual, seja substituído pela BRL Trust, conforme fato relevante divulgado na sexta-feira (17).

Diante da solicitação, os administradores do V2 Investimentos prometem convocar a AGE no prazo máximo de 30 dias.

No comunicado ao mercado, o fundo também anunciou que, voluntariamente, reduziu a taxa de administração da carteira, de 1,05 para 0,55% ao ano.

Na semana passada, cotistas detentores de 6,885% das cotas do FII Banestes Recebíveis Imobiliários (BCRI11) também solicitaram a substituição do gestor da carteira, de Banestes DTVM S.A para a Suno Asset.

Dividendos de hoje

Confira quais são os 11 fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta segunda-feira (20):

Ticker Fundo Rendimento
PQDP11 Parque D. Pedro  R$  6,51
SHDP11 Shopping Parque Dom Pedro  R$  5,82
SHDP13 Shopping Parque Dom Pedro  R$  3,52
PQDP13 Parque D. Pedro  R$  2,08
VGIP11 Valora Cri Índice  R$  1,75
VGIR11 Valora Re III  R$  1,30
CPTS11 Capitânia Sec II  R$  1,12
MCCI11 Mauá Capital Re  R$  1,10
BRLA11 BRL Prop II  R$  1,06
CPTS13 Capitânia Sec II  R$  0,87
MGHT11 Mogno Hotéis  R$  0,80
VGIP13 Valora Cri Índice  R$  0,57
CPTS14 Capitânia Sec II  R$  0,50
TRNT11 Torre Norte  R$  0,40
CPTS15 Capitânia Sec II  R$  0,25
VGIP14 Valora Cri Índice  R$  0,21
VGIA11 Valora Cra  R$  0,15
VGIA13 Valora Cra  R$  0,15
VGIA15 Valora Cra  R$  0,12
MCHF11 Mauá Capital Hedge  R$  0,11
VGIA14 Valora Cra  R$  0,06
VGIP15 Valora Cri Índice  R$  0,03

Fonte: InfoMoney

Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.

Giro Imobiliário: mercado eleva projeção para a Selic; cresce devolução de imóveis no Brasil

Mercado eleva projeção da Selic para 13,75% ao ano após sinalizações do Copom

A indicação do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, na semana passada de que deve aumentar a taxa Selic em até 0,5 ponto porcentual na próxima reunião em agosto fez os economistas do mercado financeiro revisarem as projeções para a taxa de juros básica neste ano.

A maioria dos bancos e instituições consultadas em pesquisa do Projeções Broadcast agora prevê que o Banco Central deve subir os juros para 13,75% ao ano no final do ciclo de aperto monetário. Há uma semana, antes da reunião do Copom, a estimativa era de 13,25%.

De 38 instituições consultadas, 28 (74%) esperam um aumento de 0,5 ponto porcentual dos juros na próxima reunião do Copom, em agosto, a 13,75%. Outras nove (24%) estimam alta de 0,25 ponto. Uma casa prevê a manutenção da taxa Selic em 13,25%.

Para 30 de 37 instituições (81%), o BC deve interromper a alta de juros em agosto. Outras sete (19%) esperam que o BC continue elevando a taxa Selic em setembro. Para o fim do ano, a maioria dos bancos projeta a Selic em 10%, ante 9,63% na pesquisa anterior.

Devolução de imóveis cresce e preocupa setor de construção no país

O ambiente de crise econômica no Brasil — com inflação e juros altos — está começando a esgarçar a lei dos distratos, criada há três anos e meio para definir regras claras para o cancelamento dos contratos de compra e venda de imóveis na planta.

Advogados do ramo relatam que há decisões judiciais reduzindo as multas firmadas nos contratos dentro dos parâmetros legais no intuito de dar uma forcinha a consumidores em dificuldades financeiras. A situação preocupa incorporadoras, que veem o risco de se estimular as rescisões, gerar prejuízos e criar um clima de insegurança para investimentos em novos projetos.

A lei dos distratos surgiu depois que os cancelamentos de vendas explodiram a partir de 2014, quando o país entrou em recessão. Na época, não havia regras para essa situação, e as decisões judiciais obrigavam as empresas a devolverem 75% do valor pago pelos consumidores. As incorporadoras perderam dinheiro, deixaram prédios inacabados e amargaram anos com resultados negativos.

Com a lei, ficou estabelecida a retenção de 50% do valor pago pelo consumidor até o momento da rescisão. Também foi definido que não haverá devolução da taxa de corretagem, de cerca de 5% do valor do imóvel. Outro ponto importante: as incorporadoras ficaram autorizadas a devolver o dinheiro só depois de entregarem o imóvel e receberem o habite-se, de modo a evitar que ficassem sem dinheiro para terminar a obra.

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