FII HSML11 confirma compra do shopping Uberaba por R$ 333 milhões; Ifix sobe

FII HSML11 confirma compra do shopping Uberaba por R$ 333 milhões; Ifix sobe

junho 23, 2022 Off Por JJ

O FII HSI Malls confirmou, nesta quarta-feira (22), a compra das ações das sociedades Jaguara Empreendimentos Imobiliários e JPL Estacionamentos, detentoras de 100% do Shopping Uberaba, localizado na cidade de Uberaba, em Minas Gerais.

Sem revelar o nome do complexo, o fundo havia assinado, em maio, compromisso para aquisição total do espaço de 25 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). A carteira pagará R$ 333 milhões pelo centro de compras, inaugurado em 1999.

Com 188 lojas, o shopping possui 1.190 vagas de estacionamento e está localizado na avenida Santa Beatriz da Silva, no bairro de São Benedito, local que apresenta grande fluxo de veículos e pedestres, segundo comunicado do FII ao mercado.

Com a operação, a ABL própria do HSI Malls subirá de 166 mil para 191 mil metros quadrados e o fundo passará a ter posição controladora em sete shoppings. Confira o portfólio da carteira antes da aquisição do Uberaba.

Fonte: FII HSML11

Em 12 meses, a taxa de retorno com dividendos do HSI Malls está em 8,2%. Em junho, o fundo depositou R$ 0,62 por cota, equivalente a um ganho de 0,77% no mês.

Os especialistas têm visto o movimento de aquisição e fusões no segmento de shoppings como uma sinalização da retomada do segmento, bastante prejudicado com as restrições impostas pela pandemia da Covid-19 nos últimos dois anos.

IFIX Hoje

Na sessão desta quinta-feira (22), o IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – opera no campo negativa. Às 11h21, o indicador registrava baixa de 0,07%, aos 2.806 pontos. Ontem, o indicador fechou com queda de 0,17%. Confira os destaques de hoje:

Maiores altas desta quinta-feira (23)

Ticker Nome Setor Variação (%)
SPTW11 SP Downtown Lajes Corporativas 1,13
XPSF11 XP Selection Outros 0,83
BLMG11 Bluemacaw Logística Logística 0,81
SARE11 Santander Renda Híbrido 0,78
BTCR11 BTG Pactual Credito Imobiliario Títulos e Val. Mob. 0,61

Maiores baixas desta quinta-feira (23):

Ticker Nome Setor Variação (%)
BTRA11 BTG Pactual Terras Agrícolas Agro -4,6
BTAL11 BTG Pactual Agro Outros -2,28
SNFF11 Suno FoF Outros -1,1
HGBS11 Hedge Brasil Shopping Shoppings -1,01
CPFF11 Capitânia Reit Híbrido -0,71

Fonte: B3

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FII BTRA11 volta a cair forte após pedido de recuperação judicial de fazenda

Após tomar conhecimento de pedido de recuperação judicial da fazenda Vianmancel, em Nova Maringá (MT), o fundo BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) enfrenta mais uma sessão de forte queda na Bolsa. As cotas da carteira abriram o dia com baixa de 6%. Depois, o fundo atenuou a queda que, às 11h21, era de 4%. Na sessão anterior, os papéis despencaram 16%.

A queda da cotação do fundo teve início depois da divulgação de fato relevante, na tarde desta quarta-feira (22), que confirmava a situação dos responsáveis pela fazenda, adquirida em agosto de 2021.

“O fundo tomou ciência da existência de pedido de recuperação judicial ajuizado pelos detentores do direito de uso de superfície dos imóveis”, destacava o documento.

A administração do BTG Pactual Terras Agrícolas diz não ter tido acesso a outros detalhes do processo de recuperação judicial, dado que a ação corre em sigilo.

Segundo o fundo, gestores se reuniram virtualmente com investidores e dimensionaram os primeiros impactos do problema. Inicialmente, a gestão prevê uma redução de até R$ 0,14 por cota na distribuição de dividendos.

Dividendos de hoje

Confira quais são os cinco fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta quinta-feira (23):

Ticker Fundo Rendimento
ELDO11B Eldorado  R$  6,29
RBRX11 RBR Plus Multi  R$  2,10
SIGR18 SIG Capital Recebíveis  R$  1,56
SIGR17 SIG Capital Recebíveis  R$  1,56
SIGR16 SIG Capital Recebíveis  R$  1,56
SIGR15 SIG Capital Recebíveis  R$  1,56
SIGR13 SIG Capital Recebíveis  R$  1,56
SIGR14 SIG Capital Recebíveis  R$  1,56
MATV11 More Gestão Ativa  R$  1,40
MCHY11 Mauá High Yield  R$  1,40
MCHY13 Mauá High Yield  R$  1,40
MCHY14 Mauá High Yield  R$  1,40

Fonte: InfoMoney

Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.

Giro Imobiliário: vendas nos shoppings crescem 81% em abril; 5 dicas para reduzir os riscos dos FIIs de CRI

Vendas nos shopping centers cresceram 81,5% em abril, aponta Abrasce

O setor de shopping centers registrou a 13ª alta mensal consecutiva ao atingir uma elevação de 81,5% nas vendas em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo balanço da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), com base em levantamento do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce). Em termos reais, quando descontada a inflação, o crescimento foi de 61,8%. Apenas nos quatro primeiros meses de 2022, o comércio dos shoppings acumula uma recuperação de 45,1% em relação ao primeiro quadrimestre de 2021.

Do ponto de vista regional, o Sudeste se destacou no mês ao crescer acima da média nacional com uma ampliação de 114,1% nas vendas. No período, todas as demais regiões também tiveram crescimentos: Centro-Oeste (71,2%), Nordeste (68,3%), Sul (49,6%) e Norte (43,5%).

mpactado pelo cenário macroeconômico, em especial pela inflação, o tíquete médio de abril em lojas de shoppings fechou em R$ 124,46, o que representa uma redução de 12,24% quando comparado aos R$ 140,22 do mesmo mês de 2021.

O presidente da Abrasce, Glauco Humai, diz que deve haver a continuidade do crescimento nos próximos meses, mas em um ritmo um pouco menor, uma vez que as taxas agora serão comparadas com um período de base mais alta, registrada em 2021, quando os empreendimentos voltaram a operar.

FII de “papel” é seguro? Especialista dá cinco dicas para entender e reduzir os riscos do investimento

Famosos pelos elevados dividendos que distribuem, os FIIs de CRI (certificados de recebíveis imobiliários) embutem um risco muitas vezes ignorado pelos investidores. Uma rápida leitura dos relatórios gerenciais dos fundos, porém, pode elevar a segurança do cotista e oferecer um fácil entendimento sobre as operações da carteira.

O tema foi destaque da edição desta terça-feira (21) do Liga de FIIs, que tem apresentação de Maria Fernanda Violatti, analista da XP, Thiago Otuki, economista do Clube FII, e Wellington Carvalho, repórter do InfoMoney. O programa contou ainda com a participação de Evandro Buccini, sócio e diretor de Crédito, Renda Fixa e Multimercado da Rio Bravo Investimentos, que falou sobre recente problema em um CRI da carteira de dois fundos da gestora.

O CRI é um título de dívida usado por empresas do setor imobiliário para captar recursos no mercado. Na prática, as companhias “empacotam” receitas futuras que têm para receber – como aluguéis ou parcelas pela venda de apartamentos, por exemplo – em um título (o CRI) vendido aos investidores. Em geral, o papel embute um rendimento prefixado e a correção por um indicador, que normalmente é a taxa do CDI ou o IPCA.

No caso dos fundos da Rio Bravo – Rio Bravo Crédito Imobiliário High Yield (RBHY11) e Rio Bravo Crédito Imobiliário High Grade (RBHG11) – as parcelas da dívida referentes aos meses de janeiro e fevereiro do CRI New Village não foram quitadas, o que motivou a antecipação do vencimento e, consequentemente, a execução das garantias do título.

Diante da repercussão, Felipe Ribeiro, diretor de investimentos alternativos do Clube FII, que também participou do Liga de FIIs, destacou cinco informações que o cotista dos fundos de recebíveis podem buscar nos relatórios gerenciais para entender e até reduzir os riscos da carteira de investimentos.

“O pequeno investidor, que busca mais informações sobre o fundo, não tem acesso fácil aos gestores da carteira e o relatório gerencial é a única ferramenta que oferece detalhes da operação”, diz Ribeiro. “Se o gestor não participa de lives e o fundo não tem relatório gerencial, não invista na carteira”, defende o especialista, que também é autor do livro Guia Definitivo para entender FII de CRI.

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