Ex-chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone é preso em São Paulo por porte ilegal de arma
maio 26, 2022O antigo mandatário da principal categoria de automobilismo, atualmente com 91 anos, pagou fiança e foi liberado para embarcar em um voo particular para a Suíça, onde vive
Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1, foi detido na noite da última quarta-feira, 25, no aeroporto de Viracopos, na cidade de Campinas, no Estado de São Paulo, por porte ilegal de armar. O antigo mandatário da principal categoria de automobilismo, atualmente com 91 anos, pagou fiança e foi liberado para embarcar em um voo particular para a Suíça, onde vive. O britânico foi flagrado com a pistola calibre 32, sem carregador ou munição, em sua bagagem, enquanto passava no Raio-X. Ecclestone não apresentou a documentação adequada para portar a arma, que foi apreendida, e recebeu voz de prisão. Em seguida, foi levado para a 4ª Delegacia de Apoio ao Turista (Deatur) da Polícia Civil, localizada dentro do aeroporto.
“O empresário foi autuado em flagrante por porte de arma de fogo, conforme determina artigo 14 da Lei 10.826/03, e foi arbitrada fiança fixada em cinco salários mínimos, totalizando o valor de R$ 6.060,00. O valor foi apresentado e o indiciado foi colocado em liberdade provisória”, informou a Polícia Civil, através de nota. O inglês estava no Brasil há algumas semanas para tratar de assuntos particulares e também para negócios. O dirigente é proprietário de uma fazenda na cidade de Amparo, no interior de São Paulo, onde cultiva café com sua esposa. Ele, vale lembrar, possui forte laço com o país, já que é caso com a brasileira Fabiana Ecclestone, atualmente uma das vice-presidentes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Tratado como uma das lendas da Fórmula 1, Ecclestone fez história no automobilismo pela incrível ascensão no meio onde começou como simples vendedor de motos. Crescendo gradualmente no mundo dos carros, entrou na principal categoria, chegou a ter equipe própria, foi chefe do próprio Piquet e alcançou a posição de grande chefão da categoria, ou CEO, cargo que ocupou por quase quatro décadas seguidas, até a F-1 ser vendida ao grupo americano Liberty Media, em 2017.
*Com informações do Estadão Conteúdo