Etanol: preço cai em SP e outros 11 estados; sobe em 12 e fica estável no DF, Paraíba e Amapá, diz ANP
julho 2, 2023Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 Estados, subiram em outros 12 e ficaram estáveis em 2 Estados (Paraíba e Amapá) e no Distrito Federal na semana entre 25 de julho e 1º de julho. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol ficou estável na semana em relação à anterior, em R$ 3,74 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,28% na semana, de R$ 3,61 para R$ 3,60.
A maior queda porcentual ocorreu em Roraima, de 7,42%, de R$ 5,39 para R$ 4,99 o litro. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Goiás, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,66, passou a custar R$ 3,76 (+3,28%).
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,97 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,34, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,04 o litro.
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Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,80%, de R$ 3,77 para R$ 3,74 o litro.
O estado com maior alta porcentual no período foi Sergipe, com 3,47% de aumento no período, de R$ 4,41 para R$ 4,47 o litro. Já o estado com maior queda porcentual no mês foi Mato Grosso, com -5,11%, de R$ 3,52 para R$ 3,34 o litro.
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Etanol x gasolina
O etanol ficou competitivo em relação à gasolina apenas em Mato Grosso, São Paulo e Goiás na semana entre 25 de junho e 1º de julho.
No restante dos estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 69,78% ante a gasolina, portanto favorável ao abastecimento com o derivado do petróleo.
Em Mato Grosso, a paridade estava em 63,14%, em São Paulo em 68,57% e em Goiás, 69,61%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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