Estudo mostra que vacina da Moderna gera pelo menos 3 meses de imunidade após segunda dose
dezembro 4, 2020
SÃO PAULO – Um estudo publicado no periódico cientifico New England Journal of Medicine na última quinta-feira (3) mostrou que a duração dos anticorpos produzidos pela vacina contra a Covid-19 da farmacêutica americana Moderna gerou uma imunidade de pelo menos três meses após a segunda dose.
A pesquisa, feita por pesquisadores independentes do Instituto Nacional de Saúde da Inglaterra, testou o nível de dois anticorpos contra a Covid-19 depois das duas doses terem sido aplicadas. Esse foi o primeiro estudo independente sobre o imunizante feito pela farmacêutica americana.
Mesmo com uma queda leve na imunidade, os vacinados apresentaram boas taxas de imunização por até três meses.
Os participantes do estudo inglês agora serão acompanhados por mais 13 meses. O objetivo é observar como a imunidade gerada pela vacina da Moderna se comportará a longo prazo – com a expectativa de que a duração seja maior do que os três meses já observados. O estudo envolveu 34 voluntários vacinados.
Vacina da Moderna e uso emergencial nos EUA
Na última segunda-feira (30), a Moderna anunciou que os resultados completos de um estudo final mostram que sua vacina foi 94,1% eficaz, sem preocupações sérias de segurança. O novo resultado sobre a eficácia, ligeiramente menor do que o divulgado no último dia 16 de novembro, foi baseado em uma segunda análise da fase três dos testes clínicos.
A farmacêutica também havia anunciado que solicitou a autorização para uso emergencial do seu imunizante à FDA, agência reguladora americana equivalente à Anvisa brasileira. A FDA informou que agendou uma reunião de seu comitê de vacinas para discutir o pedido da Moderna em 17 de dezembro.
Segundo o New York Times, se houver aprovação, já em 21 de dezembro os primeiros americanos podem receber essa vacina.
Além da vacina da Moderna, mais três vacinas no mundo, das dez que estão na fase três de testes (a última antes da aprovação), apresentaram resultados de eficácia: a vacina da Pfizer em parceria com a BioNTech (95% eficaz); a da Oxford em parceria com a Astra Zeneca (até 90% eficaz, mas com resultados questionados posteriormente); e a Sputinik V do laboratório russo Gamaleya (92% de eficácia).
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