Eletrobras aprova aumento de capital da Eletronuclear em R$ 1,9 bi, desdobramentos sobre disputa pela Laureate e mais
outubro 22, 2020
A assembleia geral de acionistas da Eletrobras anunciou na quarta que aprovou o aumento de capital da Eletronuclear em R$ 1,88 bilhão.
Além disso, a Track & Field deverá ter nesta quinta a definição do preço de suas ações em sua oferta inicial de ações, que deve ocorrer na segunda. E a Oleoplan protocolou pedido de registro para realizar sua própria oferta inicial. Confira os destaques:
A assembleia geral de acionistas da Eletrobras aprovou o aumento de capital da Eletronuclear em R$1,88 bilhão na quarta. A operação ocorrerá por meio de conversão de créditos de adiantamento para futuro aumento de capital de R$ 850 milhões. E pela conversão de créditos de financiamento no valor de R$ 1,035 bilhão.
Investigação sobre aeroportos
A Polícia Federal investiga um suposto esquema de fraude na Infraero envolvendo a licitação de áreas comerciais em Congonhas e Santos Dumont. Os alvos são agentes públicos ligados à Infraero e empresários. As fraudes podem ter chegado a R$ 10 milhões, entre 2016 e 2018.
Em comunicado, a Ânima Educação informou que mantém os termos da oferta pela Laureate no Brasil.
Vale destacar que, na véspera, mais um litígio foi aberto em torno de aquisição no mercado brasileiro, após a Ser Educacional deixar de fazer uma contraproposta para adquirir os ativos no Brasil da norte-americana Laureate, que incluem a FMU e o Anhembi Morumbi.
O entendimento da rede de ensino controlada pelo empresário Janguiê Diniz foi de que a proposta concorrente, feita pela Ânima e declarada vencedora pela Laureate, não cumpria com a exigência posta em contrato de apresentação das fontes dos recursos a serem utilizados na transação, segundo apurou o ‘Estadão/Broadcast’, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Ontem, a Laureate informou em comunicado ao mercado que recebeu da Ânima oferta em dinheiro por suas operações no Brasil e que ela foi cerca de R$ 500 milhões acima da proposta inicial da Ser.
Já em comunicado, a Ser afirmou que houve divergência entre as partes em relação ao válido exercício do direito de go-shop ( por meio do qual poderia ativamente solicitar e aceitar, até 13 de outubro de 2020, proposta vinculante apresentada por terceiros e que fosse superior à efetivada pelo Grupo Ser Educacional) e, em razão dessa divergência, o assunto será discutido judicialmente.
A Gafisa (GFSA3) anunciou na noite de quarta que aprovou a emissão de debêntures conversíveis em ações ordinárias, em duas séries no valor de R$ 117,57 milhões
Abertura de capital
A varejista de moda e artigos esportivos Track & Field deverá ter o preço de suas ações em oferta inicial pública definido nesta quinta-feira. A empresa tem 234 pontos de venda em 24 estados no Brasil. A estreia das ações será na segunda.
Já a Oleoplan, fabricante de biodiesel, pediu na quarta registro para realizar sua oferta pública inicial de ações. A oferta será em parte primária, com recursos indo para o caixa da empresa. E parte secundária, com recursos destinados aos sócios. O Itaú BBA será coordenador líder, e a XP Investimentos será agente estabilizador. Também serão coordenadores BTG Pactual, o Bradesco BBI, o UBS Brasil, o Citigroup e o Banco ABC Brasil.
Em 2019, a Oleoplan vendeu 608 milhões de litros de biodiesel, destacando-se como líder no setor. Entre janeiro e setembro, o lucro líquido foi de R$ 229,2 milhões.
Varejista dona das marcas Puket e Imaginarium, a Uni.Co também pediu registro para IPO.
A JBS (JBSS3) anunciou na noite de quarta que aprovou a captação de R$ 2 bilhões em debêntures para compra de gado.
Vitru (VTRU)
O Credit Suisse iniciou nesta quinta cobertura da Vitru Educação (VITRU), companhia voltada ao ensino a distância, com avaliação neutra (ganhos em linha com a média do mercado), e preço-alvo das ações em US$ 15.
(Com Reuters e Agência Estado)