CSN conclui negociação de vencimento de dívida de R$ 1,4 bi com BB, dados de tráfego da CCR e mais notícias

CSN conclui negociação de vencimento de dívida de R$ 1,4 bi com BB, dados de tráfego da CCR e mais notícias

maio 25, 2020 Off Por JJ

A disseminação do novo coronavírus no país e as medidas de isolamento social adotadas em diversos estados mostram seus reflexos na economia. As principais rodoviárias do país seguem registrando queda no tráfego de veículos, o que significa que terão uma menor receita com a arrecadação de pedágios.

Ainda em destaque, a CSN informou que negociou com o Banco do Brasil o adiamento do vencimento de uma dívida de R$ 1,4 bilhão.

Após o fechamento dos mercados, serão divulgados os balanços de Marcopolo e Magazine Luiza.

A siderúrgica CSN informou na sexta-feira, após fechamento dos mercados, que negociou com o Banco do Brasil o adiamento do vencimento de uma dívida de R$ 1,4 bilhão.

O montante iria vencer entre maio desse ano e março de 2021.

A companhia informou que o alongamento do prazo busca a “preservação da liquidez necessária para executar sua estratégia de desalavancagem e geração de valor aos seus acionistas”, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Ainda de acordo com a CSN, o acordo de prorrogação do prazo conta com mecanismos que possibilitam uma nova extensão por meio de operações de mercado de capitais.

Além disso, os analistas do Itaú BBA revisaram suas projeções operacionais para a siderúrgica, considerando menor volume de embarques de aço. No entanto, também foi feito um ajuste da receita devido à cotação do dólar. Com isso, a estimativa para o Ebitda foi mantida em R$ 7,9 bilhões.

A NovaDutra, concessão que administra a rodovia Presidente Dutra e é controlada pela CCR , registrou uma queda de tráfego de 24,6% no período de 15 a 21 de maio na comparação com igual período do ano passado. O tombo maior se deu no segmento de veículos de passeios. No acumulado do ano o recuo é de 12,2%.

Mesmo efeito foi sentido na Rodovia Sul-Matogrossense, em que o tráfego caiu 7,5% entre 15 a 21 de maio, ante igual período do ano passado. O recuo foi maior no segmento de veículos de passeio. Já no acumulado do ano, o recuo é de 6,2%.

Apesar da queda do desempenho, os analistas do Bradesco BBI avaliam que esse resultado mostra um desempenho melhor do que o registrado na semana anterior, considerando a parcial divulgada na sexta-feira pela concessionária, que inclui outras rodovias.

“A RodoNorte continuou apresentando bom desempenho sustentado pela colheita da soja”, explicaram os analistas. O Bradesco BBI mantém a classificação como “outperform” e preço algo de R$ 15 para o papel.

Equatorial (EQTL3)

A Equatorial Energia registrou lucro líquido de R$ 1,312 bilhão no quarto trimestre de 2019, um valor que representa mais de três vezes o registrado em igual período de 2018. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu praticamente 100%, para R$ 2,367 bilhões.

Os analistas do Itaú BBA consideraram os números positivos, apesar do atraso na divulgaçaõ dos dados do quarto trimestre. “Os resultados foram distorcidos por vários itens não recorrentes, mas os números recorrentes foram mais fortes do que o previsto, com forte geração de fluxo de caixa”, explicaram.

Banco do Brasil (BBAS3)

A necessidade de privatizar o Banco do Brasil foi citada na reunião ministerial de 22 de abril, tornado público pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira.

Em um trecho do vídeo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirma que, diferente da Caixa e BNDES, não é possível “fazer nada” no Banco do Brasil e que por isso a instituição deveria ser privatizada. “O Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender”, disse.

Após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2020, os analistas da XP Investimentos elevaram o preço-alvo para as ações da Suzano de R$ 43 para R$ 47 e os da Klabin de R$ 18,50 para R$ 22.

A melhora nas projeções leva em conta a normalização dos estoques, a recuperação gradual das margens dos fabricantes de papel e os poucos projetos de celulose para o futuro.

“Os principais riscos estão relacionados à resposta da demanda chinesa ao estímulo do governo e um eventual bloqueio de fábricas de celulose contra a Covid-19”, avaliaram os analistas.

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