Covid-19: SMS aponta redução na adesão da população ao teste rápido
outubro 7, 2020A adesão da população aracajuana a realização dos testes rápidos do Covid-19 está diminuindo. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que tem ido até as comunidades de Aracaju fazer os testes e notado a baixa adesão da população, pois em alguns locais apenas 50% dos testes estão sendo feitos. Ainda segundo a SMS, os testes são importantes para monitorar e controlar o adoecimento da população na capital pelo Covid-19.
A diretora de Vigilância e Atenção à Saúde do município, Taise Cavalcante, conta que a cada semana dois bairros recebem as equipes da saúde para fazer a testagem e 600 testes rápidos são levados.
“Nos últimos bairros que nós estivemos têm sobrado muitos testes. Semana passada estávamos nos bairro Siqueira Campos e dos 600 testes, fizemos apenas 425. No bairro Industrial foram feitos apenas 304, no Bugio 470 e no Santa Maria 324. Na primeira fase do TesteAju fomos para locais de grande circulação e fazíamos 575, 598, 600 testes e agora que fomos até os bairros notamos essa diminuição na adesão”, conta.
Taise explica que o teste rápido é simples, a coleta é feita de forma rápida e o resultado sai em 20 minutos. Ainda segundo a diretora, essa testagem não aponta diagnostico e sim a prevalência do adoecimento da população. “O teste rápido, que é feito com a coleta de sangue através de uma furadinha no dedo, é uma pesquisa para saber se as pessoas têm anticorpos, ou seja, se ela já teve contato com o vírus. Já o teste rápido feito com o cotonete, o RT-PRC, é um teste de biologia molecular pra detectar o vírus no organismo. A SMS oferece os dois testes no TesteAju”, explica.
A diretora explica que a testagem da população é importante para que seja feito um controle e monitoramento da doença na capital. “A epidemia continua, as pessoas estão adoecendo e morrendo. Os casos apenas estabilizaram, mas existem. Os testes nos permite descobrir os casos, monitorar e bloquear a transmissão da doença nas comunidades, principalmente nos casos de pessoas que estão assintomáticas”, esclarece.
Por Karla Pinheiro