Os trabalhadores da saúde do estado de Sergipe tentam desde o início da pandemia do Covid-19 receber os 40% de adicional de insalubridade garantidos por lei para os profissionais que atuam no combate a doença. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) o Governo ainda não sinalizou quando e se vai pagar.
“O pagamento do percentual máximo de 40% de insalubridade dos servidores da saúde é garantido por Lei por conta da Pandemia do Covid-19 e desde março que deveria ser pago. Outros estados já estão pagando e em Sergipe ainda não. Existe uma ação do Ministério Público do Trabalho para pagamento dessa insalubridade, mas já falamos com o Governo e gostaríamos que o Estado não esperasse ação judicial e pagasse os 40% retroativo a março, mas também não temos ainda um posicionamento do Governo”, explica Roberto Silva, presidente da CUT-Sergipe.
No dia 25 de novembro representantes da CUT protocolaram um ofício na Secretaria de Estado da Saúde (SES) cobrando celeridade para resolver o pagamento da insalubridade de 40% e o novo Acordo Coletivo de Trabalho dos profissionais da Fundação Hospital de Saúde (FHS).
“Também queremos que o Governo dê continuidade às tratativas para atualização do Acordo Coletivo dos servidores da Fundação Hospitalar de Saúde que está congelado desde 2014. A conversa foi iniciada, falamos com os sindicatos, mas depois não foi levada adiante pelo Governo”, diz Roberto que ainda aguarda uma resposta do Governo através da SES.
O Portal Infonet entrou em contato com a SES, através da assessoria de comunicação, mas até a publicação da matéria não recebemos as informações solicitadas. O Portal Infonet permanece à disposição através do e-mail jornalismo@infonet.com.br.
Por Karla Pinheiro