Covid-19: número diário de amostras para teste no Lacen aumenta 100%

Covid-19: número diário de amostras para teste no Lacen aumenta 100%

dezembro 4, 2020 Off Por JJ

Quantidade de amostras recebidas em uma semana dobrou (Foto: SES)

O número de amostras para testagem do Covid-19 que chega diariamente ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) dobrou desde a semana passada. De acordo com o superintendente do Lacen, Cliomar Alves, o laboratório têm recebido 1000 amostras por dia. Com isso, o tempo para divulgação do resultado aumentou, e consequentemente, a quantidade de casos positivos.

De acordo com Cliomar, esse crescimento significativo na quantidade de amostras se deve ao aumento das testagens no interior do Estado. “Os municípios estão testando mais, fazendo testes em assintomáticos e nos contatos das pessoas infectadas. Teve também o aumento de testes em praças, a exemplo do TestAju, que os municípios do interior estão aderindo e por conta disso, tivemos esse aumento de amostras”, explica.

Cliomar acredita que a partir da próxima semana, o Lacen, por conta desse aumento de demanda, tenha que enviar amostras para a Fiocruz. Atualmente. o Lacen tem 40 profissionais trabalhando exclusivamente no resultado dos testes do Covid-19 e o trabalho tem sido feita de forma ininterrupta.

“Tivemos um aumento absurdo de testes. Recebíamos 500 amostras, em média, por dia. Mas desde a semana passada, esse número aumentou em 100% e estamos recebendo mil amostras por dia. Antes, estávamos liberando os resultados em 24 horas, mas agora nesse prazo, só liberamos casos de urgência. Estamos conseguindo entregar os resultados em três dias e acreditamos que na semana que vem, vamos começar a enviar amostras para a Fiocruz testar também”, adianta.

Cliomar explica que o aumento na testagem acarreta diretamente na quantidade de novos casos positivos. “Os números estão aumentando. Estamos vendo nos boletins epidemiológicos e a tendência é ter mais pessoas testando positivo, já que mais pessoas estão sendo testadas todos os dias”, esclarece.

Por Karla Pinheiro