Coronavírus: variante do Reino Unido é confirmada em Sergipe
fevereiro 24, 2021A variante do novo coronavírus detectada no Reino Unido já está presente em Sergipe e mais sete estados brasileiros, segundo estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Rede Corona-Ômica, uma sub-divisão da Rede Vírus, comitê criado em março do ano passado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) dedicado em reunir especialistas e centros de pesquisa em iniciativas de combate ao covid-19 e outras viroses emergentes.
A pesquisa, cujo resultado foi divulgado nesta quarta-feira, 24, teve ainda a colaboração do laboratório Instituto Hermes Pardini e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foram sequenciados 25 genomas pertencentes à variante originária do Reino Unido, conhecida como linhagem B.1.1.7. O levantamento foi realizado a partir de amostras de um banco de dados composto por 740 mil exames disponibilizados pelo Instituto Hermes Pardini.
As demais cidades onde a variante foi encontrada são: Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Araxá (MG), Barbacena (MG), Rio de Janeiro (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Primavera do Leste (MT), São Paulo (SP), Americana (SP), Santos (SP), Valinhos (SP), São Sebastião do Passe (BA) e Barra do São Francisco (ES).
A variante inglesa foi identificada em dezembro do ano passado por autoridades sanitárias do Reino Unido e é considerada mais contagiosa do que a versão original do novo coronavírus. Ela já se disseminou por 60 países, segundo informa recente da Organização Mundial de Saúde (OMS). Há outras duas variantes em circulação que tem mobilizado a atenção de especialistas, uma delas originada no Brasil, na cidade de Manaus, e a outra é uma nova cepa detectada na África do Sul.
Variantes em SE
No último dia 22, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou a circulação da variante brasileira P.1, originária de Manaus, em Sergipe. Ainda não há informação sobre a presença da variante africana em Sergipe, porém há estudos confirmando que outras sete linhagens circulam – há pelo menos sete meses – no estado, e que um delas, a B.1.1.251 até então, era inédita em solo brasileiro.
Com informações da Agência Brasil