COP27: cidades devem atuar pelo clima, diz representante de prefeitos

COP27: cidades devem atuar pelo clima, diz representante de prefeitos

novembro 9, 2022 Off Por JJ

As experiências bem-sucedidas da cidade de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, para reduzir as emissões de carbono e o desequilíbrio ecológico foram team de debates da COP27, a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, realizada na cidade de Sharm El Sheikh, no Egito.

A apresentação foi feita pelo prefeito Axel Grael, que também é engenheiro florestal e ambientalista, além de ocupar a vice-presidência da Frente Nacional de Prefeitos, representando os 500 maiores municípios brasileiros.

No pavilhão de Inovação das Nações Unidas, Grael destacou o novo cenário político brasileiro e a importância da parceria entre as diferentes esferas de poder para adaptar as cidades e desenvolver projetos inovadores no combate às mudanças climáticas no país.

Em sua apresentação, Grael afirmou também que o Brasil assumirá um protagonismo internacional no combate às mudanças climáticas e citou investimentos feitos na cidade para contenção de encostas, além do recém-inaugurado painel de informações sobre mudanças climáticas, como parte das propostas de implantação de políticas públicas voltadas para neutralização de carbono e sustentabilidade.

Destacou também  a criação da Moeda Arariboia, um modelo de transferência de renda que auxilia famílias cadastradas no CadÚnico e que fazem parte do recorte de renda que as classifica como em situação de vulnerabilidade ou extrema vulnerabilidade. Em Niterói, mais de 100 mil niteroienses são beneficiados pelo programa.

“Selecionamos a comunidade do Caramujo, que sofreu muito com chuvas intensas provocadas pelas mudanças climáticas, para iniciar um projeto de conscientização climática no qual as famílias que cumprirem metas de redução de consumo de água, de energia e de lixo recebem valores na moeda Arariboia que podem ser usados na cidade”, disse o prefeito.

A apresentação ainda informou que sobre o projeto de neutralização de carbono em comunidades e a transição energética dos prédios públicos, como o Hospital Getulinho, que, segundo a delegação, será o primeiro hospital neutro em carbono do Brasil.

(Com informações da Agência Brasil)