Contaminação pela variante de Manaus está crescendo em Sergipe

Contaminação pela variante de Manaus está crescendo em Sergipe

maio 15, 2021 Off Por JJ

No Brasil foram identificadas 40 linhagens do SARS-CoV-2, até dezembro do ano passado. (Foto: AScom/SES)

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), divulgou o boletim de Vigilância Genômica número 3, do SARS-CoV-2 em Sergipe. O documento disponível no link: https://url.gratis/PhWws apresenta o monitoramento das linhagens e variantes do coronavírus a partir de testes de sequenciamento genômico realizados em amostras coletadas de pacientes com suspeita de contágio com o vírus em Sergipe.

Conforme dados da Rede Genômica da Fiocruz, no Brasil foram identificadas 40 linhagens do SARS-CoV-2, até dezembro do ano passado. Destas linhagens, as mais frequentes em circulação no território brasileiro são a P.1, seguida da P.2 e B1.1.28.

Atualmente, há três variantes principais do novo Coronavírus no mundo, essas são consideradas pelos especialista como as mais agressivas: Variante Reino Unido, Variante África do Sul e variante Manaus (P.1), esta última presente em 16 estados brasileiros, incluindo Sergipe.

De acordo com o superintendente do Laboratório Central, Cliomar Alves dos Santos, a vigilância genômica realizada em Sergipe, aponta para a ascensão da linhagem P.1. “Esse trabalho realizado diariamente na biologia Molecular consiste na seleção das amostras que se encaixam nos critérios para fazer o sequenciamento genômico”, explicou ele.

Após a seleção, as amostras são encaminhadas para o laboratório de Vírus Respiratórios da Fiocruz no Rio de Janeiro. “Temos essa parceria estabelecida pelo Ministério da Saúde junto ao Lacen e todas as orientações são repassadas pela Coordenação Geral de Laboratórios e pela Fiocruz e existe um critério para envio das amostras como apresentar alta carga viral”, salientou Cliomar Alves.

O gestor do órgão informou ainda que a avaliação em conjunto do número de pacientes hospitalizados e as linhagens mais frequentes, é essencial para a compreensão da pandemia. “Essas análises são utilizadas pelos gestores do Estado e dos Municípios para adoção de ações de contenção à propagação do vírus entre as populações”, finaliza.

Fonte: Ascom/SES