Campanha de vacinação contra a gripe começa dia 19 de abril em SE
abril 10, 2021Foi pactuado entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e os 75 municípios do Estado, em uma reunião ocorrida na última quinta-feira, 8, com os secretários municipais de saúde, o início da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza (gripe) em Sergipe no dia 19 de abril.
De acordo com a enfermeira do Programa de Imunização da SES, Ana Lira, a decisão é uma estratégia para orientar todas as equipes de saúde. “Atendendo a solicitação dos municípios, decidimos por iniciar a campanha no dia 19 porque recebemos o informe técnico do Ministério da Saúde na quinta-feira, 08. Os secretários escolheram por haver um diálogo maior com as equipes com relação à imunização contra a gripe. Como também estamos no processo de imunização contra a Covid-19, a orientação é que as doses dos imunizantes não sejam aplicadas no mesmo dia. Todo esse diálogo sobre a aplicação das vacinas é para melhorar o processo de vacinação”, salienta.
De acordo com informe técnico do Ministério da Saúde, considerando a ausência de estudos de coadministração para a vacinação contra Influenza e Covid-19, não é recomendado a aplicação das duas vacinas ao mesmo tempo, é necessário haver o intervalo de no mínimo 14 dias.
Ainda segundo o informe, as pessoas contempladas no grupo prioritário para a vacinação contra Influenza que buscarem uma Unidade Básica de Saúde e ainda não foram vacinadas contra a Covid-19, preferencialmente, devem dar prioridade a vacina da Covid-19 e agendar a vacina da Influenza.
Fases
A vacinação contra a gripe foi dividida em três fases. De 19 de abril a 10 de maio, os grupos prioritários são crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde. Na segunda fase, iniciada no dia 11 de maio a 8 de junho, são contemplados os idosos com 60 anos ou mais e professores.
Já a última fase, que é de 9 de junho a 9 de julho, contempla pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade, e adolescentes em medidas socioeducativas.
Foto: Ascom/SES