Buenos Aires vai implantar validadores de Ethereum em 2023

Buenos Aires vai implantar validadores de Ethereum em 2023

agosto 12, 2022 Off Por JJ

A capital da Argentina, Buenos Aires, planeja implantar nodes (nós) de validação Ethereum (ETH) em 2023, disse Diego Fernández, secretário de inovação e transformação digital da cidade, durante a conferência ETHLatam do país sul-americano na quinta-feira (11).

Os nós validadores são os computadores que verificam as transações que passam pela rede e são remunerados em ETH pelo trabalho.

Em entrevista ao CoinDesk, Fernández disse que o esforço “tem propósitos exploratórios e regulatórios” e ajudará a cidade de 3 milhões de habitantes a “desenvolver regulamentação adaptável” para cripto.

Buenos Aires seria uma das primeiras cidades do mundo onde um governo implantaria nós validadores de Ethereum.

A ideia é colocar os nós sob um sandbox regulatório (ambiente de experimentação de produtos e serviços no mercado real sem necessidade de serem seguidos todos os ritos e procedimentos) que a legislatura de Buenos Aires aprovou em 2021, acrescentou Fernández.

Por meio do sandbox, o governo convocará entidades privadas para contribuir com a implantação dos nós.

Ele não informou quantos nós a cidade instalará, mas disse que eles serão hospedados em data centers de “classe mundial” do governo de Buenos Aires.

Este não é o primeiro movimento de Buenos Aires rumo ao universo cripto. Em março, Fernández disse ao CoinDesk que a cidade começou a trabalhar em uma plataforma de identidade digital baseada em blockchain, TangoID, com o objetivo de dar aos moradores da cidade controle sobre seus dados pessoais. Segundo ele, a plataforma estará operacional em janeiro de 2023.

Durante sua apresentação na quinta (11), Fernández detalhou que o TangoID será inicialmente ancorado na Starknet.

Em abril, o prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, anunciou que a cidade permitiria o pagamento de impostos usando criptomoedas. Naquela época, Larreta detalhou que o governo não receberá criptomoedas diretamente dos moradores, mas sim pesos argentinos, por meio de conversões a serem realizadas por empresas de cripto.

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