Azul negocia para adiar entrega de aviões da Embraer, ADR da Petrobras é rebaixado e reações a balanços no radar

Azul negocia para adiar entrega de aviões da Embraer, ADR da Petrobras é rebaixado e reações a balanços no radar

maio 14, 2020 Off Por JJ

SÃO PAULO – O noticiário corporativo está movimentado, com destaque para a temporada de balanços: Via Varejo, Pão de Açúcar, SulAmérica, Ultrapar, entre outras, divulgaram seus números, enquanto Petrobras os divulgará depois do fechamento do mercado. Ainda sobre a estatal, o ADR da companhia teve a recomendação reduzida pelo Bank of America de compra para neutra.

Além de resultados, os investidores ficam de olho no pacote de socorro às aéreas, enquanto a Azul fechou acordo para adiar a entrega de 59 aviões da Embraer avaliados em R$ 24,5 bilhões.

O Bank of America cortou a recomendação para os ADRs da Petrobras de compra para neutra, com preço-alvo de US$ 7,50 para os papéis, o que configura um potencial de valorização de 23% em relação à cotação da véspera.

Ultrapar (UGPA3)

O lucro líquido da Ultrapar caiu 30% no primeiro trimestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 169 milhões. No quarto trimestre de 2019, a empresa havia registrado prejuízo de R$ 268 milhões.

Excluindo o efeito não recorrente dos créditos tributários na Oxiteno, em função dos impactos da Covid-19 no resultado do primeiro trimestre de 2020 e do aumento na despesa financeira, o lucro líquido da Ultrapar ficou em R$ 71 milhões — queda de 71% sobre o mesmo período de 2019.

A receita líquida da Ultrapar ficou em R$ 21,387 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 3% sobre o valor visto um ano antes. Na comparação com o trimestre anterior, houve uma queda de 10%, principalmente por causa das receitas menores das marcas Ipiranga e Ultragaz.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia subiu 12% na comparação anual e 143% na comparação trimestral, totalizando R$ 880 milhões. O Ebitda ajustado exclui o efeito não recorrente dos créditos tributários na Oxiteno.

A empresa afirmou que, no primeiro trimestre de 2020, a Ipiranga foi o único negócio com impactos relevantes decorrentes da pandemia de coronavírus. “Em contrapartida, reportamos uma evolução positiva nos resultados da Ultragaz, Oxiteno, Ultracargo e Extrafarma em relação ao primeiro trimestre de 2019”, disse.

“A Extrafarma apresentou aumento no faturamento ao longo de março, principalmente em função de uma antecipação de vendas nos segmentos de medicamentos, efeito relacionado à pandemia, que foi compensado pela redução na movimentação de clientes nas lojas a partir da última semana de março e no número de lojas em funcionamento”, explicou a empresa.

“Em função do lockdown, 7% das lojas da Extrafarma não estão operando, pois estão localizadas principalmente em shoppings centers, e cerca de 85% das lojas estão operando com horário reduzido. Para minimizar o impacto do menor fluxo de clientes em lojas, a Extrafarma vem operando através de parceria com aplicativos, televendas e delivery”, completou.

O banco Itaú BBA destacou que os resultados vieram em linha com as projeções, mostrando um resultado acima das estimativas nos Ebitda da Oxiteno e da Ultracargo. “A Oxiteno reportou um Ebitda de R$ 122 milhões, bastante acima da nossa estimativa de R$ 73 milhões. A empresa se beneficiou da expansão da sua fábrica nos Estados Unidos, que compensou a queda nas vendas para a Ásia. O Ebitda da Ultracargo, de R$ 91 milhões, foi outra surpresa positiva, batendo nossa estimativa de R$ 67 milhões. A Ultracargo realizou com sucesso mudanças contratuais”, avaliou o BBA. O banco mantém a recomendação outperform – acima da média de mercado, para a ação UGPA3, com preço-alvo de R$ 18,00, uma alta de 31,1% sobre o preço de ontem na B3.

Via Varejo (VVAR3)

A Via Varejo, dona de marcas como Ponto Frio e Casas Bahia, registrou um lucro líquido de R$ 13 milhões no primeiro trimestre de 2020, revertendo o prejuízo de R$ 50 milhões registrado um ano antes.

Excluindo o impacto negativo da pandemia de Covid-19, que obrigou o fechamento das lojas físicas do grupo, o lucro líquido teria sido de R$ 100 milhões, segundo informou a companhia nesta quarta-feira (13) em seu balanço.

“Começamos a monitorar o risco do coronavírus ainda em janeiro, quando parecia ser somente um risco de abastecimento de suprimentos e peças para nossos fornecedores”, afirmou a Via Varejo. “Desde a semana anterior ao Carnaval, a companhia adotou uma série de medidas visando mitigar os impactos gerados pela Covid-19 em suas operações.”

“Neste momento, é quase impossível prever ou estimar o impacto nos resultados futuros das operações, mas a Via Varejo segue dedicada a estabelecer um contato transparente e próximo, dentro do que a situação permite – por isso adota cada vez mais recursos como lives e transmissões onlines – com as equipes”, completou.

A receita líquida da varejista ficou praticamente estável na comparação anual, subindo 0,1%, para R$ 6,339 bilhões. Segundo a empresa, se não fosse o impacto da Covid-19, a receita líquida teria sido de R$ 6,948 bilhões nos três primeiros meses deste ano.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 621 milhões no primeiro trimestre de 2020, o que representa uma alta de 21,8% sobre o mesmo período do ano passado. Sem considerar o impacto negativo da Covid-19, a companhia afirmou que seu Ebitda ajustado teria sido de R$ 719 milhões no período.

Com isso, a margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e a geração operacional de caixa) ajustada ficou em 9,8% nos três primeiros meses deste ano, ante 8,1% no período entre janeiro e março de 2019. Sem a Covid-19, ela teria sido de 10,3%, segundo a Via Varejo.

As vendas em lojas físicas tiveram uma queda de 7,1% na comparação anual, totalizando R$ 5,722 bilhões. Enquanto isso, as vendas online dispararam 48,6%, para R$ 1,704 bilhão. Assim, a receita bruta foi de R$ 7,426 bilhões, alta de 0,9% sobre o primeiro trimestre de 2019 — teria sido de R$ 8,034 bilhões se não fosse a Covid-19, disse a companhia.

“As vendas em ‘mesmas lojas’ do primeiro trimestre de 2020 tiveram variação negativa de 8,0% [na comparação anual], mas no pré-fechamento das lojas o crescimento estava em 4,2%, refletindo a evolução gradual desde a chegada do novo time na liderança”, destacou a Via Varejo.

SulAmérica (SULA11)

viu seu lucro líquido cair 64,3% no primeiro trimestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 79,7 milhões. Sobre o trimestre anterior, a queda foi de 82,4%.

“Considerando a importante contribuição do resultado financeiro para os números da companhia, o primeiro trimestre do ano foi severamente impactado pela deterioração dos mercados financeiros em meio às incertezas da pandemia da Covid-19”, disse a empresa em seu balanço.

“Ainda que represente uma parcela pequena do nosso portfólio de ativos próprios, a parcela alocada em renda variável (1,2%), a qual mantivemos estruturalmente preservada, apresentou desvalorização relevante, que, somada à redução da taxa Selic média no período, levou a uma redução de 77,1% no resultado financeiro do trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior”, completou.

O resultado financeiro, que foi de R$ 39,3 milhões nos três primeiros meses deste ano, também registrou baixa na comparação com o último quarto de 2019, de 71,4%.

Apesar disso, a companhia observou um aumento de 7,2% nas receitas operacionais de um ano para o outro, chegando aos R$ 5,632 bilhões. Sobre o trimestre anterior, houve redução de 2,1%.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 15,3% nos últimos doze meses, 0,8 ponto percentual abaixo do registrado nos doze meses findos em março de 2019. Em dezembro do ano passado, o percentual era de 17,6%.

Veja abaixo os destaques dos balanços de outras companhias que também foram divulgados hoje.

Pão de Açúcar (PCAR3)

O Grupo Pão de Açúcar teve prejuízo líquido de R$ 109 milhões no primeiro trimestre de 2020, frente ao lucro de R$ 190 milhões registrado um ano antes.

Já o prejuízo líquido dos acionistas controladores foi de R$ 130 milhões, “explicado principalmente por maior depreciação com a consolidação do Grupo Éxito e maior custo da dívida”, segundo a própria companhia.

O GPA registrou, no entanto, um lucro bruto consolidado de R$ 4,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a um aumento de 48,5% sobre o mesmo período de 2019, com margem bruta de 21,1%.

A empresa disse que isso é reflexo do “excelente desempenho da operação no Brasil e a primeira consolidação da operação do Grupo Éxito.”

A receita líquida consolidada foi de R$ 19,682 bilhões, um crescimento de 54,9% sobre o primeiro trimestre do ano passado. “Houve aumento significativo das vendas em todos os formatos desde o início do período de pandemia, confirmando a assertividade e forte aderência dos modelos frente a necessidade dos clientes”, explicou o grupo.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado atingiu R$ 1,2 bilhão, alta de 38,3% sobre os três primeiros meses de 2019.

A margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e a geração operacional de caixa) foi de 6,1% no fim de março, 0,7 ponto percentual abaixo do valor visto um ano antes.

A dívida líquida do grupo passou de R$ 4,079 bilhões no primeiro trimestre de 2019 para R$ 11,207 bilhões nos três primeiros meses deste ano. Já a dívida líquida ajustada pelo saldo de recebíveis não antecipados totalizou R$ 10,8 bilhões, equivalente a 2,5x dívida líquida/Ebitda ajustado.

O aumento da dívida refletiu principalmente a captação de recursos destinados à aquisição do Grupo Éxito, segundo o GPA. “O maior patamar de alavancagem está em linha com o planejado pela companhia, permanecendo em patamar considerado adequado.”

SLC Agrícola (SLCE3)

O lucro líquido da SLC Agrícola cresceu 40,4% no primeiro trimestre de 2020 frente ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 156,4 milhões. Segundo a companhia, o principal fator que contribuiu para essa variação foi a variação do valor justo dos ativos biológicos na soja (aumento de R$ 147,7 milhões versus o primeiro trimestre de 2019).

“A variação é explicada pelas premissas que foram utilizadas no cálculo. (…) Após o cálculo da variação do valor justo do ativo biológico da soja da safra 2018/19, houve melhoria nos preços e na produtividade da cultura, fazendo com que a variação do valor justo subestimasse o resultado dessa cultura naquele ano”, explicou a empresa em seu balanço.

O Ebitda ajustado foi de R$ 182,8 milhões, com declínio de 19,9% em relação aos três primeiros meses do ano passado. E, de acordo com a SLC, os principais fatores que contribuíram para essa variação foram o menor volume faturado de soja e a menor margem do algodão faturado no comparativo entre os trimestres.

“A margem inferior no algodão foi oriunda da menor produtividade da cultura na safra 2018/19 versus a safra 2017/18, combinado com aumento de custos por hectare”, disse a empresa.

A receita líquida cresceu 2,2% no primeiro trimestre de 2020 frente o valor visto um ano antes, apesar da queda de 4,5% no volume faturado.

No algodão em pluma, produto que possui maior valor agregado, o volume faturado foi 22,9% superior ao do primeiro trimestre de 2019. Com exceção da soja, todas as culturas obtiveram aumento do preço unitário na comparação anual.

Já a dívida líquida ajustada da companhia encerrou o primeiro trimestre de 2020 em R$ 1,4 bilhão, um aumento de R$ 475 milhões em relação ao valor registrado em dezembro, levando a relação dívida líquida/Ebitda para 1,9x.

Mahle Metal Leve (LEVE3)

O lucro líquido da Mahle Metal Leve despencou 66,4% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período de 2019, para R$ 21,5 milhões. Sobre o trimestre anterior, a queda foi de 67,5%.

Com isso, a margem líquida da empresa também reduziu consideravelmente tanto na comparação anual (menos 6,6 pontos percentuais) quanto na trimestral (menos 7,4 pontos percentuais), encerrando março em 3,7%.

A companhia também observou uma queda em sua receita líquida de vendas, de 7,9% sobre o valor registrado um ano antes e de 3,7% sobre o último trimestre de 2019, totalizando R$ 573,8 milhões nos três primeiros meses deste ano.

Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 23,9% na comparação anual, para R$ 91,5 milhões. Sobre o último trimestre de 2019, no entanto, houve uma alta de 19,5%.

Assim, a margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e a geração operacional de caixa) da companhia subiu 3 pontos percentuais na comparação trimestral, para 15,9%. Um ano antes, ela estava em 19,3%.

“No primeiro trimestre de 2020, o cenário global foi marcado pelos desdobramentos iniciais da pandemia causada pela Covid-19 e a companhia está monitorando os possíveis riscos inerentes a esta pandemia que possam vir a afetar suas operações”, afirmou a Metal Leve em seu balanço.

“Acompanharemos a evolução de todo o contexto econômico no Brasil e global, visando adequar às operações de acordo com o volume dos negócios. Quanto aos recebíveis, todas as medidas foram tomadas para mitigação dos riscos de não serem quitados, tais como, renegociações e prorrogações quando as mesmas foram solicitadas”, completou.

O lucro líquido da Enauta  aumentou 50,7% no primeiro trimestre de 2020, na comparação com igual período de 2019, para R$ 76,8 milhões. Sobre o trimestre anterior, houve uma queda de 24,8%.

O mesmo aconteceu com a receita líquida da companhia, que caiu na comparação trimestral (menos 28,2%), mas teve crescimento de 40% sobre o valor registrado um ano antes, totalizando R$ 290,3 milhões.

Já o Ebitdax (lucro antes do Imposto de Renda, contribuição social, resultado financeiro e despesas de amortização, mais despesas de exploração com poços secos ou sub-comerciais) da empresa ficou em R$ 195,1 milhões nos três primeiros meses deste ano, 53,8% maior do que o registrado em igual período de 2019, mas 24,7% abaixo do valor visto no trimestre anterior.

Com isso, a margem Ebitdax (relação percentual entre a receita líquida e o Ebitdax) da empresa encerrou março em 67,2%, o que representa uma alta de 6,0 pontos percentuais sobre o valor visto um ano antes e de 3,1 pontos percentuais sobre o trimestre anterior.

“Prudência é a marca registrada da Enauta e não poderia ser diferente nesse momento de pandemia global da Covid-19, que intensificou os impactos da crise na indústria do petróleo, levando a uma volatilidade intensa e quedas nas cotações da commodity sem precedentes”, disse a empresa em seu balanço.

“As decisões de investimento em exploração e produção de petróleo demandam visão de longo prazo. E, neste momento, a visibilidade sobre a capacidade de retomada do preço do Brent, com maior equilíbrio entre oferta e demanda, está extremamente prejudicada. Seguiremos com nossa postura prudente e técnica em nossas decisões”, completou.

A Locaweb publicou ontem balanço não auditado do 1º trimestre de 2020 e reportou prejuízo de R$ 2,2 milhões no período, revertendo lucro de R$ 1,4 milhão de igual trimestre de 2019. A receita líquida da Locaweb avançou de R$ 84,5 milhões para R$ 104,5 milhões no 1º trimestre deste ano. Em 5 de fevereiro, a Locaweb fez uma oferta pública primária e secundária de ações que levantou R$ 1,3 bilhão. A Locaweb encerrou março com R$ 540 milhões no caixa.

A empresa afirma que durante o 1º trimestre conseguiu manter sua base de aproximadamente 300 mil clientes, a maioria pequenas e médias empresas, que usam diversos softwares e serviços da companhia – entre eles, o mais conhecido é a hospedagem de sites. Segundo a empresa, as contas em atraso (mais de 30 dias) dos clientes, em 31 de março, somavam R$ 1,5 milhão – essa é a principal explicação, no balanço não auditado, para o prejuízo.

A Locaweb afirma que a chegada da epidemia do coronavírus levou 97% dos empregados da empresa ao trabalho em home office. A companhia afirma que a epidemia e seus efeitos até agora não geraram nenhum impacto no caixa e nas operações.

Estapar 

A operadora de estacionamentos Estapar fixou o preço de R$ 10,50 por ação em sua oferta pública inicial (IPO), no piso da faixa indicativa, que ia até R$ 13, com a empresa levantando R$ 345 milhões.

A oferta da Estapar é a primeira operação de ações no mercado de capitais brasileiro desde o início da pandemia. Os recursos da oferta primária serão destinados para o pagamento da concessão onerosa do serviço de estacionamento rotativo (“zona azul”) no município de São Paulo.

A Azul negocia acordo com a Embraer para adiamento de entregas de 59 aeronaves E2s previstas entre 2020 e 2023 para a partir de 2024, segundo comunicado. As aeronaves têm preço de tabela de R$ 24,5 bilhões. O acordo faz parte das medidas adotadas pela empresa em resposta aos impactos do Covid-19 no setor aéreo.

Ainda no radar do setor, o pacote de resgate das três principais companhias aéreas que atuam no Brasil deve ficar próximo de R$ 4 bilhões, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg.

O pacote, que foi apresentado às companhias na quarta-feira, será composto por 60% de crédito do BNDES e 10% de outros bancos, as pessoas disseram, pedindo anonimato pois os detalhes não são públicos. Os 30% restantes terão que ser levantados no mercado de capitais, entre fundos de investimentos, segundo as pessoas.

O Supermercado Now, da B2W, fechou parceria com Grupo Big. Por meio da parceria, 376 lojas do Grupo Big (bandeiras Big, Bom Preço, Nacional, Mercadorama, Todo Dia, Sam’s Club e Maxxi Atacado), poderão ser conectadas para vender produtos nas plataformas de venda do Supermercado Now e no
Americanas Mercado (mini app do Supermercado Now na Americanas), segundo comunicado.

Os clientes poderão optar por retirar os itens na loja do Grupo Big ou receber no endereço desejado em até 2 horas ou em um horário agendado.

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