Alunos fazem protesto contra cortes orçamentários na UFS
outubro 18, 2022Aderindo a paralisação nacional, alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) fizeram uma passeata, na tarde desta terça-feira, 18, para protestar contra os cortes orçamentários realizados pelo Governo Federal nas universidades e institutos federais. A concentração foi na praça General Valadão e depois os manifestantes seguiram para a Praça da Bandeira.
De acordo com o secretário do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFS, Daniel Silva de Souza, além da pauta nacional, os alunos sergipanos reivindicaram a solução de problemas específicos da UFS.
“Essa é uma manifestação que está sendo puxada nacionalmente pela União Nacional dos Estudantes e a pauta principal dela é uma resposta ao últimos cortes orçamentários que o governo Bolsonaro fez contra universidades e institutos federais. Mas aqui em Sergipe também temos pautas locais, que são a melhoria do serviço do restaurante universitário, a melhoria no valor dos auxílios universitários, das bolsas, entre outras coisas”, explica.
A manifestação ocorreu de forma pacífica, com oficina de confecção de cartazes e faixas, além da utilização de bandeiras. Foram proferidos gritos de ordem o ato contou ainda com participação da banda unificada do estudantes.
Entenda
No último dia 5 de outubro, o Governo Federal publicou um decreto com um novo corte no orçamento destinado ao Ministério da Educação (MEC) para universidade e institutos federais e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). No entanto, dois dias depois, após críticas recebidas, o Ministério da Educação (MEC) divulgou que o orçamento seria restabelecido.
No último dia 13, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) confirmou que o MEC voltou atrás e fez um desbloqueio no orçamento do ano 2022. Porém, a universidade ressaltou que, apesar do Ministério ter voltado atrás, a instituição acumula uma perda de mais de R$ 7 milhões no orçamento deste ano, sendo R$ 3.731.771,00 bloqueados e R$ 3.770.761,00 cortados.
Por Luana Maria e Verlane Estácio