Ações de Petrobras, Vale e siderúrgicas caem em meio a preocupações sobre economia global; JHSF avança 3% após prévia

Ações de Petrobras, Vale e siderúrgicas caem em meio a preocupações sobre economia global; JHSF avança 3% após prévia

janeiro 15, 2021 Off Por JJ

SÃO PAULO – Após a forte alta da véspera, de 1,27%, à espera do plano econômico de US$ 1,9 trilhão de Joe Biden para os EUA, o Ibovespa cai com os investidores discutindo a viabilidade do plano e também com os investidores repercutindo as preocupações sobre a recuperação da economia global. Isso em meio à aceleração dos casos de coronavírus, que deve levar ao aumento das restrições em países como França e Alemanha, junto ao ressurgimento de casos de Covid-19 na China já levando a lockdowns em algumas regiões do gigante asiático durante esta semana.

Com isso, papéis de companhias ligadas ao setor de commodities, após a alta da véspera, veem os seus papéis caírem, caso de Vale (VALE3) e siderúrgicas como CSN (CSNA3), Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5), em baixa entre 1% e 2%. Os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4) também caem cerca de 2%, com a baixa de cerca de 1% dos contratos do petróleo WTI com entrega em fevereiro e brent com entrega para março em meio às preocupações sobre a recuperação da demanda em meio ao aumento de casas de coronavírus pelo mundo.

Bancos também registram perdas após chegarem a subir forte na véspera, com exceção do Banco do Brasil.

Entre as poucas altas, atenção para a JHSF (JHSF3), que apresenta uma das poucas altas expressivas do índice, de cerca de 3%, após a prévia operacional do quarto trimestre, enquanto MRV tem leve queda após também apresentar os dados prévios, Even sobe cerca de 1% e Mitre sobe 2,5%; já Melnick cai mais de 2%. Veja mais destaques:

A JHSF informou nesta sexta-feira que suas vendas contratadas de incorporação somaram R$ 378,6 milhões no quarto trimestre, alta de 192,9% ante igual período de 2019. No acumulado de 2020, as vendas da companhia atingiram R$ 12,3 bilhão, avanço de 228,5% no ano sobre o ano anterior.

A construtora MRV registrou alta das vendas, mas um recuo nos lançamentos do quarto trimestre, nos comparativos anuais, enquanto busca equilíbrio diante da forte atividade do setor imobiliário marcado pelos efeitos da pandemia da Covid-19.

A companhia anunciou que suas vendas de outubro a dezembro somaram R$ 2,06 bilhões, um salto de 49,1% ano a ano e de 4,7% na base sequencial, à medida que seguiu acelerando ao longo do ano, infladas pela crescente oferta de financiamento imobiliário com juros da economia em mínimas recordes.

No acumulado do ano, as vendas da companhia de R$ 7,72 bilhões foram 39,1% maiores do que em 2019.

Já os lançamentos da MRV no quarto trimestre somaram R$ 2,128 bilhões, avanço de 1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior, mas queda de 10,2% contra um ano antes.

Em 2020, os lançamentos da companhia chegaram a R$ 7,7 bilhões, montante 11,6% maior do que em 2019, mas menor do que o esperado pela própria empresa.

“Os lançamentos totais do ano ficaram abaixo do planejado pela companhia, fundamentalmente em função do impacto causado pela pandemia nos lançamentos, em especial no primeiro semestre”, afirmou a MRV.

A empresa teve no quarto trimestre geração de caixa de R$ 175 milhões, alta de 8,5% sobre os três meses imediatamente anteriores e revertendo queima de cerca de R$ 34 milhões um ano antes.

A MRV informou ainda que seu conselho de administração aprovou distribuição de dividendo extraordinário de R$ 100 milhões, a serem pagos em 28 de janeiro.

O Credit Suisse comentou os lançamentos da MRV, afirmando que o volume de lançamentos permaneceu estável entre o terceiro e o quarto trimestres. Já o patamar de vendas classificou como “impressionante”.

O banco destacou que R$ 296 milhões das vendas se referem ao projeto Deering Groves, em Miami, da subsidiária AHS, destacando avaliar que esse fato será bem recebido pelo mercado, à medida que investidores estariam otimistas sobre as operações internacionais da empresa.

O banco também avalia a geração de caixa como “forte”. Apesar de afirmar ter uma visão positiva sobre as operações de multifinanciamento da MRV e modelos de negócios diferenciados, afirma que ainda não enxerga um gatilho claro para que a MRV amplie suas margens e entregue resultados mais fortes.  Assim, o banco mantém avaliação neutra para os papéis da MRV, com preço-alvo de R$ 21,50, frente os R$ 20,70 de fechamento da véspera.

Os lançamentos da Even caíram  42% no quarto trimestre de 2020 na base de comparação anual, passando de R$ 917 milhões para R$ 532 milhões, número este levando em conta os imóveis lançados em empreendimentos com parceiros.

Considerando a participação da Even nos projetos, o montante foi para R$ 482 milhões: foram lançados dois empreendimentos em São Paulo, com valor geral de vendas (VGV) totalizando R$ 444 milhões, e um no Rio Grande do Sul, com VGV de R$ 38 milhões. No ano passado, os lançamentos caíram 29% na comparação com 2019, totalizando R$ 1,56 bilhão.

A geração de caixa operacional foi de R$ 236 milhões nos últimos três meses do ano passado. Considerando a entrada de caixa da venda de ativos no Rio de Janeiro para o FII ERCR11, a Geração de Caixa do trimestre foi de R$ 467 milhões.

O Credit Suisse classificou a geração de caixa da Even como forte, destacando que R$ 236 milhões vêm das operações da companhia, e outros R$ 231 milhões das vendas de estoques localizados no Rio de Janeiro a um fundo imobiliário.
O banco destacou que lançamentos e vendas tiveram resultados menos animadores. A empresa lançou três projetos no trimestre, dois em São Paulo, focando em um público de maior poder aquisitivo, e um para compradores de renda média, no Rio Grande do Sul.

O Credit afirma que o ritmo de lançamentos é fraco, mas diz esperar uma aceleração em 2021, projetando lançamentos no valor de R$ 2 bilhões. Mesmo com a queda nas vendas, o banco afirma que elas estão em um nível saudável.
Na avaliação do Credit, com a venda dos estoques ao fundo imobiliário, a Even poderá focar em São Paulo e no Rio Grande do Sul, afirma o banco. Isso deve se traduzir em métricas superiores.

O banco manteve avaliação em outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado). E preço-alvo em R$ 17, frente os R$ 11,59 de fechamento da véspera.

O Itaú BBA afirmou que o destaque entre os resultados da Even foi a sua sólida geração de caixa, que deixa em segundo plano a queda nas vendas e nos lançamentos.

As vendas líquidas da Melnick foram de R$ 31 milhões no quarto trimestre de 2020, valor quatro vezes menor do que o valor apresentado no mesmo intervalo de 2019, de R$ 136 milhões. Já o indicador Venda Sobre Oferta (VSO) líquido foi de 5%.

A Melnick lançou apenas um empreendimento com VGV (Valor Geral de Vendas) bruto de R$ 115,2 milhões nos últimos três meses. O Supreme Altos do Central Park faz parte do segmento residencial. Com área útil de 12,3 mil m², o empreendimento possui 184 unidades com valor médio de R$ 480 mil.

A empresa entregou um empreendimento que corresponde a um VGV bruto de R$ 37,9 milhões.

A Melnick também informou ter comprado dois terrenos com valor potencial de vendas de R$ 250 milhões, além de concluir a aquisição do antigo Ginásio da Brigada, localizado em Porto Alegre, com VGV potencial de R$ 199 milhões.

O Itaú BBA diz avaliar que os resultados da Melnick indicam um final de ano fraco, com parte das previsões de entrega sendo adiadas para 2021, e cancelamento de vendas.

A Mitre lançou R$ 463,7 milhões em VGV no quarto trimestre do ano passado, 46% maior frente igual período de 2019. Houve lançamento de 930 unidades,  47,4% acima do comparativo anual.

Três dos quatro empreendimentos são destinados ao público de renda média-alta, enquanto um é destinado ao público de renda média.

Em 2020, os lançamentos totalizaram R$ 920,1 milhões, alta de 30,4% ante 2019. O número de unidades cresceu 11,5% no período, para 1.857, com quatro empreendimentos de média renda e quatro empreendimentos de renda média-alta.

O Itaú BBA diz avaliar que a Mitre foi capaz de manter seu ritmo de vendas em um ritmo robusto, de 39,2% no quarto trimestre.

Yduqs (YDUQ3), Arco (NASDAQ: ARCE), Vasta (NASDAQ: VSTA), Ser (SEER3), Anima (ANIM3), Afya (NASDAQ: AFYA) e Cogna (COGN3)

O Bradesco BBI publicou seu relatório mensal sobre o setor de educação. O banco afirma que o ensino a distância deverá ser o principal destaque do setor em 2021, e diz esperar pressão em algumas áreas, especialmente preço.

Mas avalia que matrículas deverão se manter estáveis para o segmento presencial, após uma performance fraca. As bases de estudantes a distância, no entanto, devem continuar a aumentar para todas as empresas do setor.

Apesar de o movimento do mercado ter sido limitado em 2020, o banco diz esperar maior tração, à medida que as matrículas se intensificam para as divisões pós-secundárias. Mas diz avaliar que o ciclo de matrículas pode ser pouco usual, já que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi atrasado devido à pandemia.

O BBI diz avaliar que as perspectivas para o ensino primário e secundário em termos de contratos anuais em 2021 são provavelmente decepcionantes, mas diz que continua otimista quanto à perspectiva de valorização do setor devido a sua perspectiva de longo prazo.

O Bradesco BBI ressalta que, em seus resultados para o quarto trimestre, a Arco divulgou a sua guidance (documento com perspectivas para o futuro da empresa) para valores contratados anuais em R$ 1,15 bilhão e R$ 1,2 bilhão em 2021, abaixo de sua estimativa de R$ 1,28 bilhão.

Mesmo assim, afirma que vê possibilidade de valorização a partir da guidance, já que ela considera uma recuperação conservadora após a evasão de alunos.

No caso da Vasta, a sua guidance preliminar para os valores contratados anuais ficou em R$ 835 milhões, frente estimativa do banco de R$ 894 milhões. Mas, como a guidance só incluía em seu cálculo contratos assinados até 20 de novembro, o valor real para 2021 deverá ser maior e mais próximo à estimativa, afirma o Bradesco.

O banco destaca que, nas últimas semanas, o noticiário mencionou possíveis acordos de Vasta e Arco com Eleva e com as divisões de ensino primário e secundário da Pearson. Esses poderiam ser movimentos positivos para consolidar o mercado.

Além disso, o banco recentemente elevou de neutra (expectativa de ganhos dentro da média do mercado) para outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado) a avaliação dos papéis da Ser, devido a resultados acima do esperado para o ensino a distância, e uma razão “ainda atrativa” entre valor da empresa e lucro Ebitda, de seis vezes, destacando também como uma das preferidas do setor.

O Bradesco também elevou a avaliação da Anima para neutra, devido a sua performance em 2020 e à aquisição da Laureate.

No caso de Afya e Cogna, o banco manteve avaliação neutra, por avaliar que os resultados e anúncios recentes estão em linha com as expectativas.

O banco diz que mantém sua preferência pelos papéis da Yduqs devido a sua perspectiva positiva de crescimento com a expansão do ensino a distância, maturação dos cursos de medicina e uma razão entre valor da empresa e lucro Ebitda de oito vezes. O Bradesco afirmou preço-alvo para os papéis da Yduqs em 2021 em R$ 52, frente os R$ 35,30 de fechamento na quinta (14).

E também preferência para os papéis da Arco, com preço-alvo em 2021 em US$ 55 para os papéis negociados na Nasdaq, frente os US$ 37,41 negociados na quinta.

A estatal mineira Cemig informou nesta quinta-feira que estuda abrir uma filial de sua unidade de comercialização de energia elétrica em São Paulo, de olho no potencial local para negócios no chamado mercado livre de eletricidade.

A manifestação vem após um inquérito aberto pelo Ministério Público estadual (MPMG) neste ano para investigar um suposto plano da companhia controlada pelo governo de Minas Gerais de transferir sua sede. De acordo com informações do site do MPMG, as apurações miram “possíveis irregularidades praticadas pela diretoria da Cemig, que estaria com a pretensão de mudar sua sede para o Estado de São Paulo”.

A Cemig disse, em nota, que “é completamente infundada a informação de que estaria estudando a mudança de sede”. “Porém a empresa esclarece que estuda a possibilidade de ampliar seus canais de comercialização de energia elétrica no mercado nacional, principalmente no mercado livre, por meio da abertura de uma filial da comercializadora no estado de São Paulo”, acrescentou.

A Cemig tem uma unidade de comercialização de energia que é uma das líderes no mercado livre, onde grandes clientes como indústrias e centros comerciais podem negociar diretamente seu suprimento de eletricidade e preços com empresas do setor.

A maior parte de seus clientes no segmento, informa a empresa, tem sede em São Paulo, que também concentra a maior parte das comercializadoras de energia, com muitas delas abrigadas na região da Faria Lima. “A criação de uma filial de comercialização em São Paulo é prática corrente de mercado, pois grande parte dos comercializadores de energia e agentes de geração já estão sediados no estado, bem como a própria Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)”, afirmou.

Os contratos de compra e venda de energia no mercado livre são registrados junto à CCEE, que também é responsável pelo monitoramento das transações no setor e pela contabilização e liquidação financeira das operações.

A Cemig não entrou em detalhes sobre o estágio de seus estudos para uma possível filial da comercializadora e nem quando ela poderia ser aberta, caso haja decisão nesse sentido. O mercado livre de energia teve forte crescimento em 2020, com volume quase recorde em adesões de novas empresas ao nicho, atrás apenas de uma marca histórica atingida em 2016, segundo a CCEE.

Banco do Brasil (BBAS3)

Conforme destaca o jornal O Estado de S. Paulo, sob silêncio absoluto do Ministério da Economia, a posição do presidente do Banco do Brasil, André Brandão, segue indefinida no comando da instituição, após o presidente Jair Bolsonaro entrar em rota de colisão com o plano de reestruturação que prevê fechamento de agências e corte de funcionários.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, entrou em campo para reverter a decisão de Bolsonaro de demitir Brandão. Campos Neto, que tem alta estima com o presidente, o alertou de que uma demissão seria avaliada como interferência política em uma empresa pública que tem ações na Bolsa.

Os funcionários do banco receberam sinalização de que Brandão ficará no comando, mas políticos trabalham para que a demissão se concretize e o plano seja revisto. Para substituí-lo um dos nomes cotados é o do atual vice-presidente corporativo Mauro Ribeiro Neto, que tem apoio da família Bolsonaro.

Apesar da interferência de Campos Neto e do ministro da Economia, Paulo Guedes, a situação não está definida completamente por causa dos rumos daqui para frente do plano de reestruturação. Uma das saídas em discussão para o impasse é o adiamento do plano anunciado por Brandão, que continuou trabalhando ontem. O BB teve de enviar fato relevante ao mercado informando que não recebeu comunicação formal do controlador do banco sobre a demissão.

“Nos bastidores, o diagnóstico é que a demissão de Brandão está temporariamente suspensa, mas existem ainda nós a serem desatados para um desfecho dessa novela. Infelizmente, parece que a insatisfação do presidente é motivo suficiente para suspender as medidas de corte de despesas e, nesse contexto, o atual presidente do banco não deve permanecer no cargo por muito mais tempo. Afinal, sem autonomia, não faria sentido continuar no comando do BB. No mercado, o sinal amarelo já foi ligado e dificilmente a decisão de não demitir Brandão vai apagar as perdas do Banco do Brasil desde os rumores da exoneração. A ingerência política já ficou explícita, gerando forte desconfiança entre os acionistas do banco e outros investidores”, avaliam os analistas da Levante Ideias de Investimentos.

O Bradesco BBI também destaca que, pelas notícias mais recentes, os riscos de saída de André Brandão parecem bem menores, mas o nível de ceticismo em relação às iniciativas de corte de custos aumentou. “Nos últimos dias, temos falado com diversos investidores locais e o Banco do Brasil foi um dos principais temas. Basicamente, aproveitamos para destacar o fato de que as ações do Banco do Brasil estavam sendo negociadas com maior deságio para os pares do setor privado após a recente recuperação do setor e que as perspectivas se tornavam cada vez mais promissoras para o banco, principalmente em função das iniciativas anunciadas na segunda-feira. Nesse momento, continuamos observando de fora, reiterando nossa recomendação neutra para as ações”, apontam os analistas.

O governo de Minas Gerais disse que segue em negociações com a Vale sobre um eventual acordo global para reparação de danos pelo desastre de Brumadinho, após uma reunião entre as partes na última quinta.

“O formato de um eventual acordo entre o Poder Público de Minas Gerais e a mineradora Vale para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho, em 2019, continua em discussão. A expectativa é que as negociações avancem na próxima semana”, afirmou, em nota.

A Vale disse em comunicado que permanece empenhada em reparar integralmente os atingidos e as comunidades impactadas. A mineradora apontou que as negociações seguem avançando no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), órgão de mediação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

“Ainda não há definição de valores. As tratativas entre as partes continuam acontecendo com o Estado de Minas Gerais e instituições de Justiça”, acrescentou.

O secretário-geral da administração estadual, Mateus Simões, sinalizou na semana passada que o governo pretende obter um acordo com a empresa ainda em janeiro, antes que o incidente complete dois anos, no dia 25. Caso não haja acerto com a companhia nesse prazo, o Estado poderá deixar a mesa de negociações para aguardar uma decisão judicial sobre pedidos de indenização pelo desastre, segundo ele.

O grupo brasileiro de logística Simpar lançou nesta quinta-feira uma captação de US$ 625 milhões em bônus no exterior ligados a temas de sustentabilidade. A rentabilidade ao investidor foi fixada em 5,2%. O prazo é de 10 anos.

Os coordenadores da operação são BTG Pactual, JPMorgan, Morgan Stanley, Santander e UBS.

A Marfrig precificou emissão de 10 anos no valor de US$ 1,5 bilhão em bônus, em operação que faz parte de estratégia da companhia para alongar e reduzir custo da dívida.

A emissão foi precificada com rentabilidade ao investidor de 3,95%, ante estimativa inicial ao redor de 4%. Segundo a Marfrig, a taxa é a menor da história da companhia.

A operação é coordenada por BNP Paribas, Bradesco, HSBC, JPMorgan, Santander, além de BTG Pactual, Itaú, Rabobank, Safra e UBS. “A emissão faz parte do processo de ‘liability management’…e será utilizada no processo de recompra das notas seniors com remuneração de 7% ao ano e vencimento em 2024 e das notas com remuneração de 6,875% ao ano e vencimento em 2025”, afirmou a companhia em comunicado ao mercado.

A Copel assinou contrato de venda com o fundo de investimentos Bordeaux, vencedor do leilão realizado em novembro do ano passado, como parte do processo de alienação de 100% das ações de sua unidade Copel Telecom. O fundo Bordeaux apresentou o maior lance, cerca de R$ 2,395 bilhões.

Segundo o documento divulgado, a transação ainda depende das aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A Unipar Carbocloro informou que, atendendo a acionistas, foram convertidas 3.300 ações preferenciais classe A em igual número de ações preferenciais classe B.

(Com Reuters e Agência Estado)

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