O julho amarelo é considerado o mês de luta contra as hepatites virais. Existem cinco tipos de hepatites sendo as mais frequentes nas pessoas a A, B e C. Na maioria dos casos são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas.
De acordo com o gerente do Programa IST/Aids, o médico Almir Santana, apesar da pandemia do novo coronavírus, as demais doenças não devem ser esquecidas neste período. “O julho amarelo é um alerta para as hepatites. Estamos em um momento ruim de saúde onde todo o foco está na pandemia, mas precisamos alertar que existem outras doenças como as hepatites. É fundamental a gente alertar a população da importância da prevenção, como se transmite e se evita”, diz.
Dados
Segundo o médico Almir Santana, de 2015 a 2019 foram registrados 34 casos de Hepatite A, 647 casos de Hepatite B e 514 casos de Hepatite C. De Hepatite B, a faixa etária prevalente é entre 20-49 anos. Já a Hepatite C a faixa etária prevalente é entre 50-79 anos (305 casos).
Tipo de hepatites
“A hepatite A é transmitida por água contaminada com coliformes fecais. Essa doença só tem vacina para criança e no adulto ainda não está disponível. Na hepatite B a doença não tem cura, mas tem tratamento. Se transmite pelo sexo sem camisinha ou quando a mãe passa para o bebê. Já a Hepatite C tem cura, mas não tem a vacina. A transmissão é feita pelo sangue infectado e por isso o cuidado com a realização de tatuagem e colocação de Piercing”, informa Dr Almir.
Complicações e testes
Ainda segundo Almir Santana, as hepatites B e C podem gerar sérios problemas ao fígado. “Essas doenças podem levar a cirrose onde o fígado para de funcionar e pode ocorrer ainda o câncer de figado. Os testes de hepatites estão disponíveis na rede pública pelo SUS tanto no Cemar do Siqueira Campos quanto no interior tem locais disponíveis”, informa.
por Aislas Vasconcelos