Indy polemiza, e 500 milhas de Indianápolis poderão ter público superior a 100 mil pessoas

Indy polemiza, e 500 milhas de Indianápolis poderão ter público superior a 100 mil pessoas

junho 26, 2020 Off Por JJ

Os responsáveis pelo evento, porém, recomendam aos integrantes dos grupos de risco que não acompanhem a corrida no circuito

EFEAs 500 milhas de Indianápolis são um dos principais eventos automobilísticos do mundo

Os responsáveis pelo Indianapolis Motor Speedway (IMS), sede das 500 Milhas de Indianápolis, informaram nesta sexta-feira, 26, que a corrida, marcada para o dia 23 de agosto, acontecerá com presença de público equivalente à metade da capacidade total do local. Como o circuito suporta pelo menos 250 mil espectadores, é possível afirmar que cerca de 125 mil pessoas poderão comparecer ao evento da Fórmula Indy em meio à pandemia do novo coronavírus. “Estamos comprometidos com as 500 Milhas de Indianápolis no domingo, 23 de agosto, e receberemos os fãs na maior arena de corridas do mundo”, disse o presidente da IMS, J. Douglas Boles.

A prova mais tradicional do automobilismo dos Estados Unidos aconteceria em 24 de maio, mas foi remarcada devido à Covid-19.”Limitaremos a venda de ingressos a aproximadamente 50% da capacidade do local, e também estamos finalizando uma série de medidas adicionais cuidadosamente consideradas de saúde e segurança. Vamos divulgar os detalhes específicos de nosso plano abrangente nas próximas semanas”, acrescentou o dirigente.

O IMS pretende pedir a quem já tem entradas que informe a intenção de acompanhar ou não a prova deste ano. Além disso, já recomenda aos integrantes dos grupos de risco que não acompanhem as 500 Milhas no circuito – há a possibilidade de que os tíquetes destas pessoas sejam usados no ano que vem. “Peço a essas pessoas que considerem ficar em casa e voltem em 2021”, disse J. Douglas Boles.

Até o momento, o estado de Indiana, onde são disputadas as 500 milhas, já teve 42.633 casos e 2.553 mortes confirmadas por Covid-19.

*Com informações da Agência EFE