Professores da UFS entrarão em greve por tempo indeterminado
maio 9, 2024Os professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) decidiram decretar greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária na manhã desta quarta-feira, 8. As atividades serão paralisadas a partir das próxima segunda-feira, 13.
De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs), a categoria reivindica recomposição salarial de 22%, divididos igualmente entre os anos de 2024, 2025 e 2026. No entanto, conforme a Adufs, a contraproposta do governo não oferece qualquer índice de reajuste em 2024, apenas a recomposição dos anos seguintes e avanços pontuais nas gratificações e auxílios.
Com o decisão, a UFS soma as outras 50 instituições federais que paralisaram suas atividades em outras regiões do país. Além dos professores, a categoria técnico-administrativa está com suas atividades desde o dia 14 de março e os servidores do Instituto Federal de Sergipe (IFS) estão de braços cruzados desde abril.
UFS
A UFS, por meio de nota, disse que reforça seu compromisso na valorização dos servidores docentes e técnicos administrativos, e reconhece a importância das reivindicações junto ao Governo Federal.
A UFS também disse que aguarda ser formalmente comunicada sobre a deflagração da greve pela Adufs e que manterá diálogo aberto e propositivo com as entidades de classe, na busca por soluções que atendam às necessidades de todos e reforçando a manutenção dos serviços essenciais oferecidos pela instituição. A instituição disse também que vai discutir, em momento oportuno, eventuais ajustes nas rotinas da comunidade acadêmica.
“A UFS reconhece posição essencial dos servidores docentes e técnicos administrativos no compromisso de contribuir para o progresso da sociedade por meio da geração de conhecimento e da formação de cidadãos críticos, éticos e comprometidos com o desenvolvimento sustentável. E se mantém empenhada na busca por soluções que garantam o bem-estar e a qualidade de vida de todos os membros da comunidade acadêmica”.
Por Cleiton Alberto e Verlane Estácio com informações da Adufs