Tesouro Direto: taxas dos títulos de inflação recuam com dados de serviços no radar
fevereiro 9, 2024As taxas dos títulos do Tesouro Direto atrelados à inflação recuam nesta sexta-feira (9). O assunto do dia é o dado do setor de serviços brasileiro em dezembro. Na política, investidores olham para as negociações entre governo e Congresso sobre a reoneração da folha de pagamentos.
Mais cedo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o volume de serviços no Brasil cresceu 0,3% em dezembro na comparação com novembro. Ante dezembro de 2022, houve queda de 2,0%, a maior desde janeiro de 2020. No acumulado de 2023, o setor teve alta de 2,3%, chegando ao terceiro ano seguido de crescimento.
Os dados vieram abaixo da estimativa do consenso LSEG de analistas, que previa alta de 0,7% na comparação mensal e queda 1,7% na leitura anual.
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O mercado também analisa uma negociação entre Ministério da Fazenda e Congresso para mudar o prazo e o alcance da reoneração da folha de pagamentos pretendida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para 17 setores da economia.
O primeiro recuo do governo, na tentativa de construir um meio-termo, foi aceitar a possibilidade de retirar a reoneração da medida provisória (MP) assinada por Lula no fim do ano passado, e enviar um projeto de lei (PL) para o Congresso com a proposta.
No Tesouro Direto, as taxas dos títulos de inflação recuavam. Na primeira atualização do dia, às 9h21, o Tesouro IPCA+ 2029 pagava 5,47% ante taxa de 5,51% no início da sessão de ontem. O rendimento real do Tesouro IPCA+ 2045 caía de 5,75% para 5,72%, enquanto o do Tesouro IPCA+ 2055 recuava de 5,67% para 5,65%.
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Já o Tesouro Prefixado 2027 entregava rentabilidade anual de 9,99% ante 9,96% ontem. A taxa do prefixado com vencimento em 2031 subia de 10,69% para 10,74%, enquanto a do papel para 2035 avançava de 10,70% para 10,75%.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta sexta-feira (9):
(Com Estadão Conteúdo)