Covid-19: testagem feita pela UFS revela mais de 400 casos da doença

Covid-19: testagem feita pela UFS revela mais de 400 casos da doença

maio 18, 2020 Off Por JJ

o cronograma de testagem foi realizado entre os dias 2 e 9 de maio, nos dez municípios mais populosos de Sergipe (Foto: Ascom/UFS)

A testagem rápida feita pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) para diagnosticar casos da Covid-19 resultou em 407 novos casos da doença em Sergipe. Segundo o professor do Departamento de Farmácia da UFS e coordenador da ação, Lysandro Borges, ao todo mais de 3 mil pessoas se submeteram aos testes rápidos ao longo de uma semana de trabalho.

O professor Lysandro Borges explica que o cronograma de testagem foi realizado entre os dias 2 e 9 de maio, nos dez municípios mais populosos de Sergipe, que concentram quase 90% dos casos confirmados da Covid-19 no estado, segundo dados do Ministério da Saúde. São eles: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto, Itabaiana, São Cristóvão, Estância, Tobias Barreto, Itabaianinha, Simão Dias e Nossa Senhora da Glória.

“Além desses 407 casos casos positivos para a doença, é bom salientar e deixar registrado que a nossa testagem mostrou que 291 pessoas estão imunizadas contra a doença. Apesar desse cenário difícil, muitas pessoas já pegaram a doença e nem souberam”, destaca Borges. Ainda segundo o professor, a pesquisa tem o objetivo de construir o mapa epidemiológico da doença no estado.

“Essa ação é fruto do engajamento da UFS, que mais uma vez cumpre seu papel junto à comunidade, auxiliando a população na falta de acesso aos testes. Este projeto tem caráter emergencial e visa auxiliar na execução dos testes, que ajudarão nas tomadas de decisões epidemiológicas, para que possamos vencer esta terrível pandemia”, ressalta o professor e coordenador da ação Lysandro Borges.

Os dados da pesquisa serão apresentados à comunidade nesta terça-feira, 19, através de uma coletiva de imprensa na sede da UFS, em São Cristóvão. “Iremos mostrar de maneira pormenorizada o resultado final desta pesquisa”, afirma.

por João Paulo Schneider e Verlane Estácio