Ifix completa 15 sessões seguidas no positivo, maior série desde junho de 2020

maio 17, 2023 Off Por JJ

O Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – fechou nova sessão no campo positivo e completou 15 pregões seguidos de ganhos. É a maior série do indicador desde a encerrada em 8 de junho de 2022 – quando o índice registrou elevação durante 17 dias.

Na sessão desta quarta-feira (17), o Ifix subiu 0,39%. Com o resultado, o índice saltou dos 2.814 pontos, em 25 de abril, para os atuais 2.990 pontos, conforme mostra o gráfico na página do indicador no InfoMoney.

Na semana, o Ifix acumula alta de 1,54%. No mês, o índice acumula alta de 4,61% e, no ano, os ganhos são de 4,28%.

O FII Santander Renda de Aluguéis (SARE11) encabeçou a lista das maiores altas do dia, subindo aproximadamente 5%. Na outra ponta da lista, ficou o Devant Recebíveis (DEVA11) que caiu 7% e devolveu parte da alta acumulada no mês. Confira os demais destaques do dia.

Maiores altas desta quarta-feira (17):

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ticker	Nome	Setor	Variação (%)
SARE11	Santander Renda	Híbrido	4,7
MORE11	More Real Estate	FoF	3,4
RECR11	REC Recebíveis	Títulos e Val. Mob.	2,78
RBRF11	RBR Alpha	Títulos e Val. Mob.	2,69
CPFF11	Capitânia Reit	Híbrido	2,45

Maiores baixas desta quarta-feira (17):

Ticker	Nome	Setor	Variação (%)
DEVA11	Devant	Títulos e Val. Mob.	-7,21
BLMG11	Bluemacaw Logística	Logística	-3,73
HCTR11	Hectare	Títulos e Val. Mob.	-2,62
RBFF11	Rio Bravo Ifix	FoF	-1,63
VSLH11	Versalhes Recebíveis Imobiliários	Títulos e Val. Mob.	-1,57

Fonte: B3

Leia também:

Giro Imobiliário: HGLG11 vai emitir novas cotas com preço R$ 10 abaixo do valor de mercado; Venda de ativos da Log CP é indicador positivo, dizem analistas

FII HGLG11 vai emitir novas cotas com preço R$ 10 abaixo do valor de mercado; confira os detalhes

Maior FII de logística em número de cotistas – 343 mil –, o FII CSHG Logística (HGLG11) aprovou em assembleia geral extraordinária (AGE) a realização da nona emissão de cotas do fundo, que pretende captar até R$ 1,499 bilhão, conforme sinaliza fato relevante divulgado pela carteira.

De acordo com o documento, o valor unitário das novas cotas foi fixado em R$ 152,50 e a taxa de distribuição será de R$ 3,20, totalizando um preço de R$ 155,70.

Atualmente, os papéis do HGLG11 são negociados na casa dos R$ 162 na Bolsa. O valor patrimonial do fundo – espécie de valor justo – está em R$ 152,58, de acordo com informações do StatusInvest, plataforma de dados do mercado financeiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os cotistas com posição no final da sessão da próxima quinta-feira (18) terão direito de preferência na oferta, que poderá ser exercido entre os dias 22 de maio e primeiro de junho de 2023. O fator de proporção será de 41%.

Com um patrimônio líquido de R$ 3,6 bilhões, o HGLG11 possui um portfólio cuja área bruta locável (ABL) é de um milhão de metros quadrados. A vacância do fundo está em 20,4%. ´

Log CP (LOGG3): venda de ativos é indicador positivo para reciclagem de portfólio e reduz alavancagem; ação sobe

A Log Commercial Properties (LOGG3) anunciou na noite da última terça-feira (16) a venda de dois galpões: Gravataí e São José dos Pinhais. A venda totalizou R$ 165 milhões (9% do valor de mercado da empresa), para uma Área Bruta Locável (ABL) de 70.505 m² (ou R$ 2.340/m²).

O pagamento será dividido em três parcelas: 10% com o compromisso de compra, 60% no fechamento do negócio e 30% na última parcela, a ser recebida em até 13 meses após o fechamento, corrigida pela inflação.

Após a operação, às 10h32 (horário de Brasília) desta quarta, as ações tinham alta de 3,78%, a R$ 19,47.

O Itaú BBA avaliou a operação como positiva, dado: “i) o descompasso entre o preço ao NAV [Valor Presente Líquido] gerado pela venda e o preço implícito no preço atual das ações (o negócio é de cerca de 1 vez o NAV, enquanto LOGG3 está sendo negociada a 0,5 vez); ii) a venda implica em um cap rate (taxa de capitalização) de 8%, acima do dividend yield (dividendo em relação ao preço da ação) médio dos REITs (veículo de investimento do mercado imobiliário) de galpões; iii) a transação reforça o compromisso da companhia com sua estratégia de desalavancagem”.

No entanto, analistas do BBA ressaltam que o negócio ainda está sujeito à aprovação do órgão antitruste e ao atendimento de condições precedentes.