Semana de mobilização nacional incentiva doação de medula óssea
dezembro 20, 2022O mês de dezembro é marcado pela Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, que acontece do dia 14 a 21. A campanha, instituída em 2009 com a assinatura da Lei nº 11.930, visa levar informações à população para conscientizar sobre a importância da doação de medula.
Danillo Silva, hematologista cooperado da Unimed Sergipe, destaca que a iniciativa é fundamental para mobilizar a população a ser uma doadora em potencial, realizando o cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
“Diferentemente de países europeus, que possuem uma população bem mais homogênea, aqui no Brasil temos uma população muito diversificada geneticamente, fruto da miscigenação dos povos. Logo, quanto mais pessoas fizerem cadastro para doação, maiores as chances para alguém que precisa localizar um doador”, detalha Danillo.
Os principais casos que necessitam da doação de medula óssea são relacionados a doenças que comprometem a produção normal das células sanguíneas, como as leucemias, aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita.
“No caso específico das leucemias, é importante lembrar que a indicação de transplante dependerá do tipo de leucemia e da resposta inicial ao tratamento convencional. Em muitas situações, a doença pode ser curada, apenas, com quimioterapia ou radioterapia”, esclarece o especialista.
Cadastro simples
Para ser um doador de medula é necessário ter entre 18 e 35 anos; apresentar bom estado de saúde; não ter nenhuma doença infecciosa transmissível pelo sangue, como infecção pelo HIV ou hepatite; e não apresentar histórico de câncer, doenças hematológicas ou autoimunes.
“A doação é rápida, segura, sem prejuízos à saúde do doador. Que, inclusive pode doar mais de uma vez. Para efetuar o cadastro, é necessária apenas uma coleta simples de sangue”, enfatiza Danillo.
Para fazer parte do Redome basta comparecer ao Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) e realizar a coleta da amostra de sangue. “Pessoa que já fizeram o cadastro no passado, devem sempre retornar ao Hemose para atualizar endereço e telefone, garantindo que o possível doador possa ser localizado em um processo de busca”, orienta o hematologista.
Fonte: Ascom Unimed-SE