Corte de recursos no MEC pode inviabilizar funcionamento da UFS

Corte de recursos no MEC pode inviabilizar funcionamento da UFS

outubro 6, 2022 Off Por JJ

Corte de recursos no MEC pode inviabilizar funcionamento, diz UFS (Foto: Portal Infonet)

Após o Governo Federal anunciar um novo corte de recursos para as universidades federais, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) emitiu um comunicado da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) informando que o contingenciamento esgota as possibilidades de pagamentos de despesas já comprometidas, o que pode inviabilizar o funcionamento das instituições.

De acordo com o comunicado, o Governo Federal publicou nesta quarta-feira, 5, um decreto que, na prática, sacramenta um novo corte no orçamento do Ministério da Educação (MEC).

“Dessa vez, no percentual de 5,8%, resultando em uma redução na possibilidade de empenhar despesas das universidades no importe de R$ 328,5 milhões de reais. Este valor, se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, perfaz um total de R$ 763 milhões em valores que foram retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano”, explica a nota.

Ainda segundo a UFS, este novo contingenciamento coloca em risco todo o sistema das universidades. “Essa limitação estabelecida pelo decreto, que praticamente esgota as possibilidades de pagamentos a partir de agora, é insustentável. Lamentamos, por fim, a edição deste decreto que estabelece limitação de empenhos quase ao final do exercício financeiro, mais uma vez inviabilizando qualquer forma de planejamento institucional, quando se apregoa que a economia nacional estaria em plena recuperação. E, lamentamos também que seja a área da educação, mais uma vez, a mais afetada pelos cortes ocorridos, pontua.

Diante desse cenário, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) marcou uma reunião para a manhã desta quinta-feira, 6, a fim de discutir o contexto dos cortes e debater as ações e providências a serem tomadas.

por João Paulo Schneider
Com informações da UFS