Avaliação do governo Bolsonaro é positiva para 32% e negativa para 43%, mostra CNT/MDA

Avaliação do governo Bolsonaro é positiva para 32% e negativa para 43%, mostra CNT/MDA

maio 12, 2020 Off Por JJ

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enfrenta seu pior momento junto à opinião pública, em uma situação de avanço da pandemia do novo coronavírus e seus impactos sobre a economia, de crises internas no governo e investigações contra si e contra aliados.

É o que mostra pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (12). Acesse a íntegra clicando aqui.

Segundo o levantamento, o percentual de eleitores que consideram o atual governo ótimo ou bom oscilou negativamente de 35% em janeiro para atuais 32%. Já os que avaliam a administração como ruim ou péssima saltou de 31% para 43% no período.

O levantamento também mostra que chegou ao menor patamar nominal o grupo eleitores que aprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro: 39%, um recuo de 9 pontos percentuais em comparação com quatro meses atrás e 2 p.p. abaixo da mínima de agosto do ano passado.

Por outro lado, a desaprovação da atuação do presidente saltou 8 p.p. nos mesmos quatro meses, para 55%. A marca é superior em 1 p.p. a atingida em agosto.

A pesquisa contou com 2.002 entrevistas telefônicas, realizadas entre 7 e 10 de maio. A margem máxima de erro é de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%, o que significa que, se a pesquisa tivesse sido realizada no mesmo período e sob as mesmas condições, esta seria a probabilidade de o resultado se reproduzir dentro do limite da margem de erro.

A piora na avaliação de Bolsonaro coincide com uma drástica reversão nas expectativas dos eleitores sobre o mercado de trabalho no país e a própria renda. Para 68%, a situação do emprego vai piorar – uma alta de 49 p.p. em comparação com janeiro. Já os que acreditavam em melhora caíram de 43% para 15%.

Sobre a expectativa para a situação da própria renda mensal, foi de 34% para 9% o percentual que acredita em aumento. Do lado oposto, cresceu de 11% para 47% o grupo dos que esperam uma piora em suas condições financeiras.

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